A Polícia Federal brasileira cumpre hoje a 22ª fase da Operação Lava Jato nos Estados de São Paulo e Santa Catarina.
Desta vez, está na mira da justiça a publicitária Nelci Warken e outros empresários investigados por abrirem empresas offshores e contas no exterior para ocultar e disfarçar o crime de corrupção com o pagamento de luvas.
São 23 mandados judiciais, sendo seis de prisão temporária, 15 de busca e apreensão e dois de condução coercitiva.
Desta vez, está na mira da justiça a publicitária Nelci Warken, que prestou serviços de marketing à empresa Bancoop (Cooperativa Habitacional de São Paulo". Ela já está presa.
Nelci e outros empresários são investigados por abrirem empresas offshores e contas no exterior para ocultar e disfarçar o crime de corrupção com o pagamento de luvas.
As investigações estão em torno dos negócios da Bancoop relacionados a apartamentos que não foram entregues e são propriedade da empreiteira OAS, uma das investigadas na Lava Jato.
A polícia suspeita que unidades imobiliárias da Bancoop teriam sido utilizadas para repasse de luvas no esquema de corrupção da Petrobras.
Entre essas unidades investigadas, um apartamento seria destinado à família do ex-presidente Lula da Silva.
Outro apartamento investigado, segundo a PF, está ligado a familiares do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, que já presidiu a Bancoop e está preso desde 2015.
A Polícia Federal brasileira ainda vai divulgar mais detalhes sobre essa nova fase da operação Lava Jato.
Enquanto isso, o Brasil caiu sete posições no ranking mundial de corrupção e hoje ocupa o 76º lugar, segundo estudo divulgado pela organização Transparência Internacional, que analisa 168 países e territórios.
Conforme aquela organização não governamental, os principais factores que contribuem para a queda do Brasil são o escândalo na Petrobras, os problemas na economia e o crescimento do desemprego.