Perseguições, raptos e intimidação continuam a dificultar o acesso à informação em Moçambique, diz Eduardo Constantino, secretário-geral do Sindicato Nacional dos Jornalistas.
A prevalência disso, na opiniāo de Constantino, impede “a independência editorial (…) e não contribuiu para o prestígio do país além fronteiras.
Constantino afirma que “sem jornalistas, não há jornalismo; sem jornalismo não há democracia; e sem democracia não há boa governação, por isso queremos aqui e agora pedir encarecidamente para que deixem os jornalistas realizar o seu trabalho sem interferências nem ameaças”.
A situação criticada por Constantino torna Moçambique um campo fértil para a prática de corrupção, diz Fátima Mimbire, comunicadora e ativista de direitos humanos, que representou o MISA-Moçambique na celebração do Dia Internacional do Acesso à Informação.
“A corrupção é hoje um mal que seifa vidas humanas, porque retira muito dinheiro que deveria ser investido em infraestruturas de utilidade públicas (…) importantes para assegurar a qualidade de vida aos cidadãos, que lhes confira dignidade humana”, destaca Mimbire.
Para o Governo, representado pela ministra da Administração Pública, Ana Comoana, só com a modernização é que se pode ter maior abertura e acesso à informação.
Acompanhe: