Links de Acesso

Líderes mundiais condenam atentado contra Trump e pedem fim da violência política


Antigo Presidente e candidato republicano Donald Trump retirado do palco pelos Serviços Secretos depois de ter sido atingido em Butler, Pensilvância, 13 julho 2024
Antigo Presidente e candidato republicano Donald Trump retirado do palco pelos Serviços Secretos depois de ter sido atingido em Butler, Pensilvância, 13 julho 2024

O atentado contra o antigo Presidente dos Estados Unidos e candidato republicano Donald Trump provocou reações de vários líderes mundiais.

O Presidente brasileiro afirmou que o ataque "deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política".

"O que vimos hoje é inaceitável", escreveu Lula da Silva nas redes sociais minutos depois do atentado em Butler, na Pensilvânia na tarde de sábado, 13.

Trump ferido após tiros disparados em comicio
please wait

No media source currently available

0:00 0:01:12 0:00

Também o vice-presidente Geraldo Alckmin chamou o incidente de "lamentável" e afirmou que a "democracia se faz com ideias, debates e votos, nunca com tiros e violência".

Por seu lado, o antigo Presidente brasileiro e aliado político de Donald Trump, Jair Bolsonaro, manifestou nas redes sociais "nossa solidariedade ao maior líder mundial do momento".

"Esperamos a sua pronta recuperação. Nos veremos na posse”, concluiu Bolsonaro.

Ainda no continente americano, o Presidente da Argentina responsabilizou a “esquerda internacional” pela tentativa de assassinato.

“Em pânico de perder nas urnas, recorrem ao terrorismo para impor a sua agenda retrógrada e autoritária”, escreveu Javier Milei.

No Chile, Gabriel Boric expressou a sua “condenação incondicional” ao tiroteio.

“A violência é uma ameaça às democracias e enfraquece a nossa vida conjunta. Todos devemos rejeitá-la”, disse o Presidente chileno.

A Colômbia expressou a sua “solidariedade aos Estados Unidos neste momento difícil”.

“Como país que sofreu violência, reafirmamos que não tem lugar no debate político e eleitoral”, afirmou o Executivo de Caracas em nota.

Na Bolívia, o Presidente Luis Arce disse que “apesar das nossas profundas diferenças ideológicas e políticas, a violência, de onde quer que venha, deve sempre ser rejeitada por todos”.

Europa "profundamente chocada"

A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse estar “profundamente chocada” com o ataque porque "a violência política não tem lugar numa democracia”.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, classificou o tiroteio como "desprezível" e disse que "tais atos de violência ameaçam a democracia".

Trump ferido após tiros disparados em comicio
please wait

No media source currently available

0:00 0:01:12 0:00

Na França, o Presidente Emmanuel Macron classificou o assassinato de uma “tragédia para as nossas democracias”.

“A França partilha o choque e a indignação do povo americano”, disse Macron.

Em Lisboa, o Presidente da República, Marcelo Rebelou de Sousa, expressou a sua “mais viva condenação” pelo atentado contra Donald Trump e apelou a que se combata com firmeza a violência política.

“O Presidente envia condolências à família da vítima mortal e deseja rápidas melhoras a todos os afetados. O Presidente apela a que se combata a violência política com toda a firmeza e em pleno respeito pelos valores democráticos”, lê-se na nota da Presidência da República.

Rússia pede fim das "políticas de incitamento ao ódio"

O Governo da Rússia apelou aos Estados Unidos para "fazerem um balanço" das suas "políticas de incitamento ao ódio", ao mesmo tempo que utilizou a tentativa de assassinato para denunciar o apoio militar de Washington à Ucrânia.

“Talvez fosse melhor usar esse dinheiro para financiar a polícia americana e outros serviços que deveriam garantir a lei e a ordem nos Estados Unidos?”, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova.


Por seu lado, o Presidente da Ucrânia afirmou estar “chocado ao saber do tiroteio” e desejou a Trump uma “rápida recuperação”.

“Essa violência não tem justificação e não tem lugar em nenhum lugar do mundo. A violência nunca deveria prevalecer”, sublinhou Volodymyr Zelenskyy.

Ásia rejeita violência

O Presidente chinês Xi Jinping expressou a sua “compaixão e simpatia” por Trump e o ministro das Relações Exteriores informou que Pequim estava a “acompanhar de perto” o incidente.

O primeiro-ministro indiano disse estar “profundamente preocupado com o ataque ao meu amigo”.

“A violência não tem lugar na política e nas democracias”, concluiu Narendra Modi.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, também se manifestou contra ataques políticos ao sublinhar que “devemos permanecer firmes contra qualquer forma de violência que desafie a democracia”.

O Presidente de Taiwan, Lai Ching-te, ofereceu as suas “sinceras condolências” às vítimas do tiroteio.

Nas Filipinas, o Chefe de Estado escreveu que foi “com grande alívio que recebemos a notícia de que o ex-Presidente Donald Trump está bem e bem depois da tentativa de o assassinar”.

“Juntamente com todas as pessoas que amam a democracia em todo o mundo, condenamos todas as formas de violência política. A voz do povo deve permanecer sempre suprema”, disse Ferdinand Marcos.

Israel e Egito contra "incidente traiçoeiro

"No Médio Oriente, o primeiro-ministro de Israel escreveu que ele e a esposa Sara “ficaram chocados com o aparente ataque ao Presidente Trump”.

“Oramos por sua segurança e rápida recuperação”, disse Benjamin Netanyahu.

Na África, o Presidente egípcio descreveu o tiroteio como um "incidente traiçoeiro".

Abdel Fattah al-Sisi expressou o seu desejo de que as “campanhas eleitorais dos EUA continuassem numa atmosfera pacífica e saudável, livre de quaisquer manifestações de terrorismo, violência ou ódio”.

Fórum

XS
SM
MD
LG