O Vale do Rift no Quénia foi o epicentro de lutas étnicas a seguir as renhidas eleições presidenciais de 2007.
Com o espectro da nova eleição a ter lugar dentro de dias, algumas pessoas estão a precaver-se, porque receiam a erupção novamente da violência na província.
Há 5 anos, Peter Mureithi regressou a sua terra natal na província central para poder votar. Ele votou ali não porque tinha receios ou antecipou a violência que se seguiu as eleições, mas porque queria regressar as origens e estar com a família.
Desde então a violência pós-eleitoral forçou 600 mil quenianos a condição de deslocados internos e Mureithi era um deles. A sua casa e sapataria na cidade de Kapsabet no Vale do Rift foram assaltadas e vandalizadas durante as lutas entre os membros da comunidades Kalenjin e Kikuyu.
Nestas eleições, os Kikuyu e Kalenjin fazem parte da mesma coligação, mas Mureithi, um kikuyu diz que não não se sente seguro.
Afirma que o que o que aconteceu em 2007 obriga-o a votar outra vez na sua terra de origem, e tem receios pela sua vida num local como o Vale do rift, e por isso decidiu ir votar a sua terra natal.
Para as eleições de segunda-feira, a comunidade Luo está a apoiar a coligação CORD liderada pelo primeiro-ministro Raila Odinga, e não a coligação Jubilee de Uhuru Kenyatta e William Ruto.
Alexander Odhiambo que é um Luo e trabalhador comunitário na cidade de Bomet diz que apesar da campanha eleitoral parecer pacífica na região, não vai deixar a sorte ditar o seu destino, e vai mesmo abandonar a zona, assim que votar.
“Estou envolvido na oração pela paz, mas honestamente, não tenho certeza da situação, enquanto sentir-me como estrangeiro em Bomet. Acredito que devo colocar a minha segurança em primeiro lugar, e talvez só regressar após o anúncio dos resultados.”
Uhuru Keniatta e William Ruto são acusados de apoio e organização da violência pós-eleitoral 5 anos atrás, na qual mais de 1100 pessoas foram mortas. Ambos estão a ser julgados pelo Tribunal Penal Internacional sob crimes de guerra contra a humanidade.
O governo de coligação queniano considera que procedeu reformas suficientes com vista a evitar o retorno da violência. Mas muitos quenianos acreditam que essas medidas não vão surtir o efeito.
As iniciativas pela paz parecem ser bem aderidas nas grandes cidades, mas nas cidades pequenas como Bomet, muitas pessoas continuam bloqueadas no passado e nas incertezas que dominam as eleições a ter lugar na Segunda-feira.
Com o espectro da nova eleição a ter lugar dentro de dias, algumas pessoas estão a precaver-se, porque receiam a erupção novamente da violência na província.
Há 5 anos, Peter Mureithi regressou a sua terra natal na província central para poder votar. Ele votou ali não porque tinha receios ou antecipou a violência que se seguiu as eleições, mas porque queria regressar as origens e estar com a família.
Desde então a violência pós-eleitoral forçou 600 mil quenianos a condição de deslocados internos e Mureithi era um deles. A sua casa e sapataria na cidade de Kapsabet no Vale do Rift foram assaltadas e vandalizadas durante as lutas entre os membros da comunidades Kalenjin e Kikuyu.
Nestas eleições, os Kikuyu e Kalenjin fazem parte da mesma coligação, mas Mureithi, um kikuyu diz que não não se sente seguro.
Afirma que o que o que aconteceu em 2007 obriga-o a votar outra vez na sua terra de origem, e tem receios pela sua vida num local como o Vale do rift, e por isso decidiu ir votar a sua terra natal.
Para as eleições de segunda-feira, a comunidade Luo está a apoiar a coligação CORD liderada pelo primeiro-ministro Raila Odinga, e não a coligação Jubilee de Uhuru Kenyatta e William Ruto.
Alexander Odhiambo que é um Luo e trabalhador comunitário na cidade de Bomet diz que apesar da campanha eleitoral parecer pacífica na região, não vai deixar a sorte ditar o seu destino, e vai mesmo abandonar a zona, assim que votar.
“Estou envolvido na oração pela paz, mas honestamente, não tenho certeza da situação, enquanto sentir-me como estrangeiro em Bomet. Acredito que devo colocar a minha segurança em primeiro lugar, e talvez só regressar após o anúncio dos resultados.”
Uhuru Keniatta e William Ruto são acusados de apoio e organização da violência pós-eleitoral 5 anos atrás, na qual mais de 1100 pessoas foram mortas. Ambos estão a ser julgados pelo Tribunal Penal Internacional sob crimes de guerra contra a humanidade.
O governo de coligação queniano considera que procedeu reformas suficientes com vista a evitar o retorno da violência. Mas muitos quenianos acreditam que essas medidas não vão surtir o efeito.
As iniciativas pela paz parecem ser bem aderidas nas grandes cidades, mas nas cidades pequenas como Bomet, muitas pessoas continuam bloqueadas no passado e nas incertezas que dominam as eleições a ter lugar na Segunda-feira.