Chefes de Estados e de Governos da CEDEAO estão reunidos em Yamoussoukro na Costa do Marfim para debater a transição da intervenção militar para uma força de paz das Nações Unidas.
A cimeira debate igualmente o processo de transição política na Guiné-Bissau após o golpe de Estado do ano passado.
É a quadragésima segunda conferencia dos presidentes e chefes de governos da Comunidade Económica de Desenvolvimento da África do Oeste a decorrer durante dois dias na capital política da Costa do Marfim- Yamoussoukro.
Na agenda desta cimeira estão as recomendações sobre o Mali concretamente, o roteiro do processo de segurança em torno das cidades do norte do país que estavam sob o controlo de milícias radicais islâmicos antes da intervenção militar franco-maliana.
Os dirigentes da CEDEAO, deverão igualmente declarar o seu apoio indefectível às forças armadas malianas, assim como a Missão Internacional de Apoio ao Mali, MISMA cujos efectivos vão chegando gradualmente ao país.
As recomendações sobre o Mali foram feitas pelo Conselho de mediação e de segurança do organismo sub-regional, cujos membros se tinham reunido há dois dias em Abidjan. O documento preconiza que em paralelo a chegada das tropas da MISMA, que se priorize igualmente a segurança das cidades libertadas e as operações de guerrilha urbana iniciadas há algumas semanas pelos radicais islâmicos.
A esses engajamentos devem associar as promessas de financiamento anunciadas aquando da cimeira de doadores de Adis-Abeba de 29 de Janeiro. A CEDEAO entende que essas promessas devem ser concretizadas o mais cedo possível de forma a permitir o êxito das operações. A organização regional fez um apelo as Nações Unidas e aos países parceiros a fim de colocarem a disposição todos os recursos prometidos.
De acordo com as estimativas o custo da operação da MISMA teve que ser reavaliada e nesta altura já se encontra a dobro das previsões iniciais. Inicialmente calculada em cerca 455 milhões de dólares de apoio destinados a MISMA, ao exército maliano e as operações de ajuda humanitária, esta soma prometida pela comunidade internacional for rectificada durante a reunião desta semana em Abidjan, e actualmente anda a volta dos 950 milhões de dólares, ou seja o dobro da verba incialmente orçamentada.
Além de fundos há também um acréscimo no que toca ao reforço do contingente militar. A CEDEAO preconiza enviar para o Mali mais 2 mil tropas a somar as 6 mil iniciais, totalizando assim uma força de 8 mil homens.
Quanto a Guiné-Bissau o Conselho de mediação e segurança da CEDEAO recomendou a continuação do processo de transição política em curso, com vista a consolidar os avanços até então obtidos. A organização regional entende que só assim poderá ter inicio o arranque efectivo das tarefas e procedimentos necessários a aplicação de reformas multissectoriais descritas como urgentes e no quadro de reformas do sector da defesa e de segurança.
Ainda em relação a Guiné-Bissau, esta cimeira de Yomoussoukro parece vir em boa altura, uma vez que internamente começam a haver sinais de disputas políticas latentes envolvendo o parlamento, o governo e partidos políticos.
Um grupo de pequenos partidos sem representação parlamentar chamou a si a responsabilidade em organizar uma comissão de relançamento do processo de transição, e esta iniciativa já foi criticada pelo presidente do parlamento que receia que a Assembleia Nacional enquanto órgão legislativo, poderá perder o seu protagonismo com o novo esquema político de transição que se desenha.
Nas críticas de Ibraim Sory Djaló, vieram a tona as animosidades com o governo que foi acusado de não ter um programa de governação e nem um orçamento.
Estas e outras questões deverão ser levantadas nesta cimeira pelo presidente guineense Manuel Serifo Nhamadjo que tinha previsto partir para a Costa do Marfim depois de uma viagem a Coreia do Sul.
Importa referir igualmente que o ministro dos negócios estrangeiros, Faustino Imbali encontra-se desde Sexta-feira na Costa de Marfim onde participou nos encontros preparatórios desta cimeira da CEDEAO a decorrer hoje e amanhã em Yamoussoukro.
A cimeira debate igualmente o processo de transição política na Guiné-Bissau após o golpe de Estado do ano passado.
É a quadragésima segunda conferencia dos presidentes e chefes de governos da Comunidade Económica de Desenvolvimento da África do Oeste a decorrer durante dois dias na capital política da Costa do Marfim- Yamoussoukro.
Na agenda desta cimeira estão as recomendações sobre o Mali concretamente, o roteiro do processo de segurança em torno das cidades do norte do país que estavam sob o controlo de milícias radicais islâmicos antes da intervenção militar franco-maliana.
Os dirigentes da CEDEAO, deverão igualmente declarar o seu apoio indefectível às forças armadas malianas, assim como a Missão Internacional de Apoio ao Mali, MISMA cujos efectivos vão chegando gradualmente ao país.
As recomendações sobre o Mali foram feitas pelo Conselho de mediação e de segurança do organismo sub-regional, cujos membros se tinham reunido há dois dias em Abidjan. O documento preconiza que em paralelo a chegada das tropas da MISMA, que se priorize igualmente a segurança das cidades libertadas e as operações de guerrilha urbana iniciadas há algumas semanas pelos radicais islâmicos.
A esses engajamentos devem associar as promessas de financiamento anunciadas aquando da cimeira de doadores de Adis-Abeba de 29 de Janeiro. A CEDEAO entende que essas promessas devem ser concretizadas o mais cedo possível de forma a permitir o êxito das operações. A organização regional fez um apelo as Nações Unidas e aos países parceiros a fim de colocarem a disposição todos os recursos prometidos.
De acordo com as estimativas o custo da operação da MISMA teve que ser reavaliada e nesta altura já se encontra a dobro das previsões iniciais. Inicialmente calculada em cerca 455 milhões de dólares de apoio destinados a MISMA, ao exército maliano e as operações de ajuda humanitária, esta soma prometida pela comunidade internacional for rectificada durante a reunião desta semana em Abidjan, e actualmente anda a volta dos 950 milhões de dólares, ou seja o dobro da verba incialmente orçamentada.
Além de fundos há também um acréscimo no que toca ao reforço do contingente militar. A CEDEAO preconiza enviar para o Mali mais 2 mil tropas a somar as 6 mil iniciais, totalizando assim uma força de 8 mil homens.
Quanto a Guiné-Bissau o Conselho de mediação e segurança da CEDEAO recomendou a continuação do processo de transição política em curso, com vista a consolidar os avanços até então obtidos. A organização regional entende que só assim poderá ter inicio o arranque efectivo das tarefas e procedimentos necessários a aplicação de reformas multissectoriais descritas como urgentes e no quadro de reformas do sector da defesa e de segurança.
Ainda em relação a Guiné-Bissau, esta cimeira de Yomoussoukro parece vir em boa altura, uma vez que internamente começam a haver sinais de disputas políticas latentes envolvendo o parlamento, o governo e partidos políticos.
Um grupo de pequenos partidos sem representação parlamentar chamou a si a responsabilidade em organizar uma comissão de relançamento do processo de transição, e esta iniciativa já foi criticada pelo presidente do parlamento que receia que a Assembleia Nacional enquanto órgão legislativo, poderá perder o seu protagonismo com o novo esquema político de transição que se desenha.
Nas críticas de Ibraim Sory Djaló, vieram a tona as animosidades com o governo que foi acusado de não ter um programa de governação e nem um orçamento.
Estas e outras questões deverão ser levantadas nesta cimeira pelo presidente guineense Manuel Serifo Nhamadjo que tinha previsto partir para a Costa do Marfim depois de uma viagem a Coreia do Sul.
Importa referir igualmente que o ministro dos negócios estrangeiros, Faustino Imbali encontra-se desde Sexta-feira na Costa de Marfim onde participou nos encontros preparatórios desta cimeira da CEDEAO a decorrer hoje e amanhã em Yamoussoukro.