O Banco Central (BC) do Brasil concelou cerca de 600 mil reais (200 mil dólares) de contas bancárias do antigo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado na semana passada a nove anos e seis meses de prisão por corrupção passiva e e lavagem de dinheiro.
Além disso, houve a apreensão de dois carros, três apartamentos e um terreno, em São Bernardo do Campo, em São Paulo, medidas cautelares que evitam que o réu se desfaça de bens ou valores que podem ser entregues à Justiça após decisão definitiva.
No momento, Lula da Silva pode usufruir dos bens, mas quanto aos carros, ele não pode vender ou repassar a outras pessoas.
O antigo Presidente foi condenado a nove anos e seis meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo da Lava Jato envolvendo um apartamento em Guarujá.
O pedido da congelação dos fundos foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF), em Outubro de 2016, antes da sentença que condenou Lula.
O despacho em que Moro autorizou o a congelamento do dinheiro a 14 de Julho deste ano.
Em nota, a defesa do antigo presidente Lula considerou que a decisão de Moro é "ilegal e abusiva".
"Na prática a decisão retira de Lula a disponibilidade de todos os seus bens e valores, prejudicando a sua subsistência, assim como a subsistência de sua família. É mais uma arbitrariedade dentre tantas outras já cometidas pelo mesmo juízo contra o ex-Presidente Lula", dizem os advogados.