ADIS ABEBA —
O presidente da Comissão da União Africana Jean Ping vai deixar o cargo na próxima segunda-feira, deixando um legado controverso.
Jean Ping perdeu a renovação do cargo, em Julho passado, para a sul africana Dlamini Zuma, após de não ter conseguido a maioria de dois terços.
Muitos consideram que a retórica violenta usada durante a campanha manchou a reputação da União Africana, levando a que Ping e Dlamini Zuma estivessem os dois na Assembleia Geral da ONU.
Ping foi presidente da Comissão da União Africana nos últimos quatro anos. Enfrentou muitos desafios no continente, desde as confrontações em Madagáscar e a Costa do Marfim, as crises na Tunísia e no Níger. Mas a questão que lhe custou o maior número de críticas foi o papel que desempenhou na crise da Líbia.
O comissário do Conselho da UA para a Paz e Segurança Lamamre trabalhou com Ping diariamente, e sustenta que as críticas se tenham centrado apenas em Ping.
Segundo ele, Ping não decidiu isoladamente, e sente mesmo ter sido mais responsável relativamente à Líbia do que o próprio Ping, recordando ser o responsável pela pasta da paz e segurança.
Michael Battle é o embaixador dos Estados Unidos junto da União Africana. No caso da Líbia, Battle salienta que deve ser reconhecida as limitações da presidência da comissão, numa organização multilateral, sem ter o poder de decisão.
Olhando para a situação na Líbia, o especialista independente Taddele Maru acredita que a liderança de Ping constitui um legado positivo.
A resposta de Ping à seca em África é citada por muitos como sendo parte do seu legado. Jean Ping é do Gabão, e foi diplomata de carreira a maior parte da sua vida.
Jean Ping perdeu a renovação do cargo, em Julho passado, para a sul africana Dlamini Zuma, após de não ter conseguido a maioria de dois terços.
Muitos consideram que a retórica violenta usada durante a campanha manchou a reputação da União Africana, levando a que Ping e Dlamini Zuma estivessem os dois na Assembleia Geral da ONU.
Ping foi presidente da Comissão da União Africana nos últimos quatro anos. Enfrentou muitos desafios no continente, desde as confrontações em Madagáscar e a Costa do Marfim, as crises na Tunísia e no Níger. Mas a questão que lhe custou o maior número de críticas foi o papel que desempenhou na crise da Líbia.
O comissário do Conselho da UA para a Paz e Segurança Lamamre trabalhou com Ping diariamente, e sustenta que as críticas se tenham centrado apenas em Ping.
Segundo ele, Ping não decidiu isoladamente, e sente mesmo ter sido mais responsável relativamente à Líbia do que o próprio Ping, recordando ser o responsável pela pasta da paz e segurança.
Michael Battle é o embaixador dos Estados Unidos junto da União Africana. No caso da Líbia, Battle salienta que deve ser reconhecida as limitações da presidência da comissão, numa organização multilateral, sem ter o poder de decisão.
Olhando para a situação na Líbia, o especialista independente Taddele Maru acredita que a liderança de Ping constitui um legado positivo.
A resposta de Ping à seca em África é citada por muitos como sendo parte do seu legado. Jean Ping é do Gabão, e foi diplomata de carreira a maior parte da sua vida.