O futuro energético de África, em particular as potencialidades de Angola, e dos investimentos em curso à escala nacional,foram temas desafiantes abordados pelo Presidente angolano durante a cimeira Estados Unidos África que decorreu nesta semana, em Dallas, nos Estados Unidos.
Especialistas em Luanda alertam para as barreiras que estão a impedir a atração do investimento externo no continente africano.
Na ocasião, João Lourenço reafirmou que as lideranças africanas vêm-se esforçando no sentido de alcançar o objetivo de silenciar as armas no continente, combater o terrorismo e as mudanças inconstitucionais de poder e a democracia, criar um bom ambiente de negócios para atrair cada vez mais o investimento privado, para criar riqueza e emprego para as suas populações.
O chefe de Estado angolano também afirmou que África conta muito com esta nova parceria com os Estados Unidos da América para o financiamento e construção das infra-estruturas de que necessita para o desenvolvimento.
Para muitos analistas em Angola, o discurso teórico dos líderes africanos está sempre em contradição com a realidade dos respetivos países e da sua população a julgar pelos compromissos assumidos nas cimeiras já realizadas em diversos países.
O presidente da Câmara de Comércio Angola Estados Unidos (AmCham-Angola), reafirma que muitos empresários estrangeiros, incluindo americanos, estão a deixar de investir no país por causa da instabilidade cambial e fiscal e do nível cada vez mais alto de burocracia existente nas instituições públicas.
Pedro Godinho diz que os impostos que as autoridades angolanas têm criado estão a afectar directamente as empresas com investimentos no pais.
Acompanhe o debate com Pedro Godinho, o economista Heitor Carvalho e o especialista de relações internacionais, Nkimkinamo Tussamba.
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