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Independência de Angola: PR defende valorização da sociedade e reconhece sonho adiado


João Lourenço fala à nação sobre o 27 de Maio de 1977 (Foto de Arquivo)
João Lourenço fala à nação sobre o 27 de Maio de 1977 (Foto de Arquivo)

João Lourenço afirma que guerra civil "adiou a realização dos nossos anseios", mas cita conquistas e reitera a aposta na diversificação da economia

A ocupação colonial e a guerra civil foram apontadas pelo Presidente angolano como factores que adiaram “o país", no seu discurso para marcar o 46º aniversário da Independência Nacional, mas lembrou que “o sonho concretizado” era “um meio, para que o fim último de construir uma sociedade próspera fosse alcançado".

João Lorenço fala de conquistas e desafios dos anos da independência – 1:44
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Na sua mensagem à nação neste 11 de Novembro, João Lourenço defendeu a moralização da sociedade, com reflexo na luta contra corrupção.

O Presidente reconheceu, entretanto, que o sonho de “construir uma sociedade próspera para todos foi adiado".

"A ocupação colonial foi o primeiro grande teste à capacidade de resistência dos angolanos", acentuou Lourenço que colocou ênfase da guerra civil que “dilacerou a vida de muitos angolanos, destruiu o nosso país e impediu-nos de realizar os sonhos da nossa Independência, adiou o país, comprometeu o futuro de várias gerações e atrasou a realização dos nossos anseios”.

Depois de destacar a conquista da paz, o Presidente angolano sublinhou que os desafios de manter as conquistas, de construir a unidade nacional e edificar uma nação reconciliada, “são permanentes e devem fazer parte do nosso quotidiano”.

Ele citou várias conquistas como a reconstrução de portos, aeroportos e caminhos de ferro, investimentos da educação e na saúde, “através da construção e reconstrução de escolas e hospitais em todo o país e do recrutamento de milhares de professores, médicos e enfermeiros”.

Para João Lourenço, “fazer de Angola uma Nação próspera é o principal desafio do nosso tempo”, mas para tal, apontou “precisamos de continuar a investir o nosso tempo, o nosso conhecimento e os nossos recursos na alteração da estrutura económica de Angola através da diversificação da nossa economia”.

O Chefe de Estado sublinhou ainda ser imprescindível “investir na moralização da sociedade e na construção de uma nação, cujos pilares fundacionais sejam os valores morais” e, nesse sentido, enfocou a “luta pela prevenção e o combate à corrupção”.

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