Os detentores de grandes extensões agrícolas na província da Huíla devem começar a tirar proveito das mesmas sob pena de virem as suas propriedades confiscadas.
A direcção provincial da Agricultura e Desenvolvimento Rural alerta os detentores a regularizarem a sua situação sob pena de, com recurso à lei, lhes ser aplicada a sanção de extinção da actividade exploratória.
A lei é aplicável aos detentores de terras que num intervalo de três a seis anos não fizerem a exploração devida dos espaços.
O director provincial da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Lutero Campos, garante que na Huíla existem muitos casos do género daí a necessidade da aplicação da medida de cassação.
"Nós vamos começar a aplicar as medidas de cassação dos títulos de concessão para aqueles que o têm", disse.
Lutero Campos afirmou que a medida já começou a ser aplicada em 2015 nos perímetros irrigados e agora deve se estender a outras zonas.
O responsável alerta que, doravant, todos que pretenderem terras para exploração deverão fazê-lo com garantias da sua efectivação.
Em tempo de crise o director da Agricultura e Desenvolvimento Rural lembra que as grandes extensões de terras devem ser utilizadas" para a produção de alimentos".
A grande questão que se coloca é saber até que ponto a anunciada medida vai encontrar efectivação, já que grande parte dos detentores de importantes parcelas de terras é integrada por pessoas ligadas ao Governo