Estudantes e funcionários públicos ficaram impedidos de ir ao trabalho. As ruas principais ficaram intransitáveis. Há relato de queima de pneus, e bens públicos destruídos. " Aqui é guerra, a polícia está a disparar a queima-roupa. O custo de vida subiu com esta medida do governo. O povo está cansado, há mais de cinco mortos", contou a testemunha.
Segundo os taxistas que falaram para a Voz da América, ontem tiveram uma reunião com a governadora, para abordar sobre os cartões de subsídios, porém não foram bem sucedidos.
" Ontem reunimos com a governadora e não nos deram o cartão para o subsídio do combustível. Quando fomos manifestar a polícia começou a disparar, uns cinco colegas foram mortos", explicou o taxista Afonso Pedro.
Para controlar a situação, a polícia de intervenção rápida, usou gás lacrimogéneo, cães e armas de fogo, para despertar os manifestantes de que resultou na morte de mais de 5 taxistas, segundo dados não oficiais.
O clima continua tenso na cidade, e as autoridades mantêm o cordão de segurança e ruas intransitáveis. No hospital Central do Huambo, fala se de vários feridos, mas o local está vetado pelas forças policiais.
Contactamos o porta-voz da polícia, Martinho Kavita, mas não fomos bem sucedidos.
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