As autoridades guineenses dizem que, este ano, vai haver fome, em virtude de os campos de cultivo terem sido destruídos pelas intensas chuvas.
O Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, citando dados preliminares, disse que mais de nove mil famílias camponesas vão ser afectadas pela fome.
Aquela autoridade disse que as causas incluem inundações nos campos de cultivo de arroz, a base da dieta alimentar dos guineenses.
Perante o anunciado risco, o engenheiro agrónomo Tumane Camará, diretor-executivo da ONG, Acção para Desenvolvimento, diz que é preciso “montar uma estratégia de urgência, começar a produzir culturas de ciclo curto, como a mandioca, batata doce, inhame e começar a fazer horticultura.
E a Associação Nacional dos Agricultores já solicitou às autoridades governamentais a elaboração de um plano de emergência para obter o apoio de parceiros internacionais”.
Corca Djaló, vice-presidente daquela associação, disse que “há um levantamento feito nos setores e nas regiões afetadas” para facilitar a procura de apoio”.