A conferência de imprensa do capitão Pansau Intchama, principal suspeito da tentativa de assalto ao regimento de comandos, no passado dia 21 do corrente, que estava prevista para hoje foi abortada à última da hora. Segundo uma fonte militar, o suspeito vai primeiro falar à justiça para depois fazer uma abordagem com os jornalistas.
Na decorrência da captura do capitão Pansau Intchama, que hoje ia ser posto a falar a imprensa, onde se aguardava que citasse nome de supostos envolvidos na alegada conspiração militar, diga-se envolvendo alguns oficiais, e porquanto tal propósito não aconteceu, a apreensão é tão visível que não deixa de ser preocupante.
Depois do Estado-maior, onde tudo estava a postos para a tal conferência de imprensa de Pansau Intchama, o general António Indjai deslocou-se à Presidência da República, onde se avistou com Manuel Serifo Nhamadjo, que ao que tudo indica o teria persuadido a não aceitar o tal encontro do suspeito com a imprensa, conforme, aliás, era a pretensão de alguns sectores do Governo. Na ocasião, a ira de certos soldados sobre o abortar da conferência de imprensa era perceptível, enquanto o Presidente da República se reunia com o Representante do Secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Joseph Mutaboba, que à saída, defendeu diálogo inter-guineense como a melhor forma de ultrapassar os problemas em presença.
Serifo Nhamadjo recebeu antes, o Representante da União Africana no país, Ovídio Pequeno:
“A União Africana preocupa-se sempre com os actos de violência e tudo que constitui situações de desestabilização e que criam instabilidade ao nível do país. O país para crescer é preciso que haja estabilidade. Não havendo estabilidade não pode pensar em progresso, não pode pensar em desenvolvimento.”
Interrogado sobre um eventual apoio da União Africana a uma forca internacional de paz a ser enviada a Guiné-Bissau, o embaixador Ovídio Pequeno não respondeu directamente a pergunta, tendo apenas afirmado:
“A União Africana está preocupada com a situação actual no país e tem pedido que haja contenção, que processos normais corram, que se investigue, que depois venha a luz a verdade dos acontecimentos.”
Era Ovídio Pequeno, Representante da União Africana na Guiné-Bissau, depois de um encontro com o Presidente da República de Transição, Manuel Serifo Nhamadjo. Nhamadjo que também esteve reunido com o Bispo católico de Bissau, D. José Camnate Na Bissing.
Na decorrência da captura do capitão Pansau Intchama, que hoje ia ser posto a falar a imprensa, onde se aguardava que citasse nome de supostos envolvidos na alegada conspiração militar, diga-se envolvendo alguns oficiais, e porquanto tal propósito não aconteceu, a apreensão é tão visível que não deixa de ser preocupante.
Depois do Estado-maior, onde tudo estava a postos para a tal conferência de imprensa de Pansau Intchama, o general António Indjai deslocou-se à Presidência da República, onde se avistou com Manuel Serifo Nhamadjo, que ao que tudo indica o teria persuadido a não aceitar o tal encontro do suspeito com a imprensa, conforme, aliás, era a pretensão de alguns sectores do Governo. Na ocasião, a ira de certos soldados sobre o abortar da conferência de imprensa era perceptível, enquanto o Presidente da República se reunia com o Representante do Secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Joseph Mutaboba, que à saída, defendeu diálogo inter-guineense como a melhor forma de ultrapassar os problemas em presença.
Serifo Nhamadjo recebeu antes, o Representante da União Africana no país, Ovídio Pequeno:
“A União Africana preocupa-se sempre com os actos de violência e tudo que constitui situações de desestabilização e que criam instabilidade ao nível do país. O país para crescer é preciso que haja estabilidade. Não havendo estabilidade não pode pensar em progresso, não pode pensar em desenvolvimento.”
Interrogado sobre um eventual apoio da União Africana a uma forca internacional de paz a ser enviada a Guiné-Bissau, o embaixador Ovídio Pequeno não respondeu directamente a pergunta, tendo apenas afirmado:
“A União Africana está preocupada com a situação actual no país e tem pedido que haja contenção, que processos normais corram, que se investigue, que depois venha a luz a verdade dos acontecimentos.”
Era Ovídio Pequeno, Representante da União Africana na Guiné-Bissau, depois de um encontro com o Presidente da República de Transição, Manuel Serifo Nhamadjo. Nhamadjo que também esteve reunido com o Bispo católico de Bissau, D. José Camnate Na Bissing.