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Governo quer excluir dívida da Proindicus da responsabilidade do Estado


Carlos Agostinho do Rosário, Primeiro-Ministro de Moçambique
Carlos Agostinho do Rosário, Primeiro-Ministro de Moçambique

Moçambique procura formas de cancelar as garantias do governo sobre os empréstimos contraídos pela empresa estatal de segurança Proindicus, parte do escândalo das “dívidas ocultas”.

Governo quer excluir dívida da Proindicus da responsabilidade do Estado
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A posição foi reiterada hoje, 13, pelo primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, numa sessão com deputados, em Maputo.

A solução negocial, disse, deve ser a que melhor salvaguarda o interesse nacional.

Para o efeito, recordou ele, há um um alinhamento com a acção intentada pela Procuradoria Geral da República junto de um tribunal de Londres, que visa anular a garantia soberana dada à ProIndicus.

Esta empresa beneficiou de pouco mais de 600 milhões de dólares, que na posição do governo não devem cair no ônus dos cofres públicos.​

A ProInducus teve como director Antonio Carlos do Rosário, de momento detido, em Maputo.

Sobre o valor avalizado em nome da EMATUM e MAM, o governo não pensa para já, em não pagar, e, contrariando a pressão da sociedade civil, diz apenas que vai negociar, procurando formas de salvaguardar o interesse nacional.

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