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Fome afecta mais de um milhão de moçambicanos


Manica, Moçambique. Foto de arquivo
Manica, Moçambique. Foto de arquivo

O Programa Mundial de Alimentação-PMA, diz que a situação de segurança alimentar em Moçambique é preocupante e pretende dobrar o seu apoio, atingindo 1.2 milhão de pessoas por mês, até Março de 2020.

O director adjunto do PMA em Moçambique, James Lattimer, disse que a situação da segurança alimentar tornou-se mais preocupante depois dos dois ciclones que afectaram as regiões centro e norte do país, em Março e Abril deste ano.

Refira-se que durante o pico da emergência, de Março a Agosto, o PMA apoiou 2.3 milhões pessoas com assistência alimentar, e após a fase imediata da resposta, de Agosto a Outubro, continuou a fornecer assistência alimentar a 625 mil pessoas mais vulneráveis.

Lattimer afirmou que a decisão de dobrar o apoio foi tomada depois de uma avaliação recente da segurança alimentar, feita pelo PMA juntamente com o Governo moçambicano.

Referiu que "nessa avaliação ficou evidente que mais de mais de um milhão de moçambicanos precisam de apoio do PMA, sobretudo aqueles que foram afectados pelos ciclones Idai e Kenneth e que ainda não puderam recuperar as suas explorações agrícolas".

Para o PMA, foi fundamental o apoio contínuo da União Europeia ao longo deste ano "bastante desafiador".

Refira-se que este ano, a União Europeia contribuiu com cerca de quatro milhões de euros em financiamento humanitário para o Programa Mundial de Alimentação em Moçambique, apoiando as pessoas afectadas pelos ciclones Idai e Kenneth, além de fornecer apoio logístico à comunidade humanitária a operar no país.

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