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Familiares de activistas mortos aguardam por justiça


សកម្មជន​អាកាស​ធាតុ​ស៊ូដង់​អ្នកនាង Greta Thunberg (ស្តាំទីពីរ​) ចូល​រួម​ក្នុង​វគ្គ​សួរ​សំណួរ​ទៅកាន់​រដ្ឋាភិបាល​នៅ​សភាជាតិ​បារាំង​ក្នុង​ទីក្រុង​ប៉ារីស​បន្ទាប់ពី​មាន​ការ​ថ្លែង​បន្តិច។
សកម្មជន​អាកាស​ធាតុ​ស៊ូដង់​អ្នកនាង Greta Thunberg (ស្តាំទីពីរ​) ចូល​រួម​ក្នុង​វគ្គ​សួរ​សំណួរ​ទៅកាន់​រដ្ឋាភិបាល​នៅ​សភាជាតិ​បារាំង​ក្នុង​ទីក្រុង​ប៉ារីស​បន្ទាប់ពី​មាន​ការ​ថ្លែង​បន្តិច។

Há três anos foi assassinado Manuel Hilbert Ganga.

Familiares do militante da CASA-CE Manuel Hilbert Ganga, assassinado a 23 de Novembro de 2013 por agentes da Guarda Presidencial de Angola, assinalam nesta quarta-feira, 23, o terceiro aniversário do mortal incidente com um novo pedido de justiça.

O tribunal considerou inocente o militar que atirou em Ganga.

Familiares dos activistas Isaías Cassule e Alves Kamulingue, também assassinados pelos serviços secretos angolanos, clamam igualmente por justiça.

Famliares de Ganga à espera do supremo tribunal - 2:36
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A decisão de inocentar o agente que atirou contra Hilbert Ganga, alegadamente por estar a cumprir o seu dever, é classificada de disparatada pelo advogado da família do militante, Miguel Francisco.

''É manifestamente inaceitável um juiz fazer um julgamento daquela natureza, um crime que tirou a vida de alguém sem qualquer objectivo, fazer aquele disparate”, diz Francisco que aguarda pelo recurso encaminhado ao Tribunal Supremo, "que ainda não agendou o julgamento".

O advogado, no entanto, garante que não vai sossegar enquanto "não vir o assassino de Ganga na cadeia".

Familiares de Cassule e Kamulingue sem respostas

Alves Kamulingue e Isaías Cassule
Alves Kamulingue e Isaías Cassule

Outro caso que também continua à espera de justiça é o dos familiares dos activistas Isaías Cassule e Alves Kamulingue, assassinados pelos serviços secretos em Maio de 2012.

Alguns autores morais dos assassinatos foram condenados a 26 de Fevereiro do ano passado à prisão, mas os familiares dos activistas continuam à espera da indemnização por parte do Estado, como determinou o tribunal.

Jerónimo Cabral, tio de Alves Kamulingue, diz que durante o dia de ontem andou atrás de um representante da Procuradoria Geral da República que havia se prontificado a indemnizar os familiares, mas em vão.

''Falta o registo completo de nascimento dos órfãos, a inserção na escola, a entrega das certidões de óbito, a própria indemnização que tinha sido garantida pelo procurador Dr. Beato em Junho deste ano …”, lamentou Cabral, lembrando que “os órfãos estão desamparados e sem qualquer futuro e as viúvas vivem dias difíceis”.

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