Três anos passaram desde que Hilbert Ganga, membro da CASA-CE, foi assassinado por um membro da guarda presidencial, enquanto colava cartazes no perímetro da Presidência da República de Angola.
Há um ano aguardando pelo veredicto do tribunal, a um recurso interposto pela defesa de Ganga, o braço juvenil da CASA-CE assegura que não vai descansar até ver o assassino do seu patrono na cadeia.
O caso foi a recurso porque o tribunal absolveu em primeira instancia o réu, Desidério de Barros, por considerar que o disparo que matou Ganga foi inocente.
A 23 de Novembro de 2013, o engenheiro e membro da CASA-CE Hilbert Ganga foi atingido mortalmente pela bala do guarda presidencial, Desidério de Barros, quando efectuava a colagem de panfletos de uma manifestação em repúdio aos assassinatos de Cassule e Kamulingue.
Entrevista a Rafael Aguiar em Dezembro de 2015
Rafael Aguiar, secretário-geral da Juventude da CASA-CE disse à VOA que estão à espera do veredito do recurso interposto e que caso não se verifique "a realização da justiça" continuarão a "tomar medidas para desencorajar assassinatos gratuitos de jovens angolanos", acrescentando que a JPA e a CASA-CE "não vão descansar até se repor a justiça neste caso''.
''Hilbert Ganga foi barbaramente assassinado pelo regime angolano concretamente pela unidade de segurança do PR quando colava panfletos de repúdio aos assassinatos de Cassule e Kamulingue'', reforçou Rafael Aguiar.
A Juventude Patriotica de Angola exortou todos angolanos a unirem forças, para pressionar a justiça angolana a assumir o seu verdadeiro papel e responsabilidade.