Um membro da Guarda Presidencial angolana admitiu Quinta feira em tribunal ter sido ele quem matou o militante da CASA CE Hilbert Ganga.
Ganga foi morto a 23 de Novembro de 2013 já depois de ter sido preso quando colava cartazes nas proximidades do estádio dos Coqueiro.
Segundo noticias Ganga foi morto a tiro quando pretendeu abandonar o veículo onde se encontrava detido.
O julgamento do soldado da Guarda Presidencial Desidério Patrício de Barros, iniciou-se Quinta-feira , no Tribunal Provincial de Luanda.
A primeira sessão foi dedicada à acusação do Ministério Público e à apresentação dos argumentos do advogado dos familiares da vítima.
Na mesma sessão, o Tribunal Provincial de Luanda ouviu o acusado e mais duas testemunhas presenciais. O acusado assumiu a autoria do crime mas disse que não tinha a intenção de matar a vítima.
A audição terminou ao princípio da noite e decorreu sob fortes medidas de segurança e longe da presença dos familiares da vítima.
Desidério Patrício de Barros arrisca-se a uma pena que vai de 16 a 20 anos de prisão.
O crime não admite liberdade provisória mas o réu não se encontra preso, situação contestada pelo advogado da família, Francisco Miguel.
O julgamento será retomado no dia 15 de Outubro