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Falta de condições desgasta médicos moçambicanos que tratam a Covid-19


Moçambique, Hospital Central da Beira
Moçambique, Hospital Central da Beira

Os médicos mostraram irritação pela morte de alguns dos seus colegas que terão contraído a doença em serviço

Os profissionais de saúde, que estão na linha da frente no combate a pandemia da Covid-19, em Moçambique, dizem que estão a passar por um momento de desgaste, por conta da falta de condições para evitar a exposição à doença.

Até aqui, cerca de 1500 profissionais de saúde foram infectados pela Covid-19, dos quais 400 estão activos, o que levou a classe a exigir a melhoria de condições de trabalho às autoridades.

Por outro lado, os médicos mostraram irritação pela morte de alguns dos seus colegas, que terão contraído a doença em serviço.

Na sequência da reivindicação, o porta-voz do grupo, Nilton Datia, disse que “o ministério da Saúde confirmou para breve a disponibilidade de equipamento de proteção individual para cobrir as necessidades do país, e comprometeu-se em aprimorar a distribuição destes equipamentos para as unidades sanitárias.”

Datia disse que para garantir a protecção, as autoridades prometeram dispensar de actividades clínicas “os profissionais com idade igual ou superior a 55 anos de idade e, ou, portadores de doenças consideradas de risco”.

O ministro da Saúde, Armindo Tiago, disse que estando o Governo sensível à situação, os profissionais de saúde estarão no topo das prioridades da vacinação.

“Queríamos que nós tivéssemos vacinas entre os meses de Fevereiro e Março para garantir a proteção dos grupos de risco”, disse Tiago, que é também médico.

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