A Ethiopian Airlines e a Malawi Airlines passarão a explorar as rotas domésticas de transporte aéreo em Moçambique, anunciou hoje o Instituto de Aviação Civil.
Além das duas companhias, foram apuradas para as rotas domésticas as Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), a Moçambique Expresso (MEX SARL), CFM - Transportes Aéreos; TTA e Solenta Aviation Mozambique SA.
Para as rotas internacionais, foram apuradas a LAM, Moçambique Expresso (MEX SARL), CFM-Transportes Aéreos, TTA e a Solenta Aviation Mozambique SA., tendo ficado de fora a Malawi Airlines.
A partir de agora, as companhias têm até três meses para iniciar as suas operações, sob risco de perder as licenças.
Apesar da baixa participação no concurso, o Presidente do Conselho de Administração do Instituto de Aviação Civil, comandante João Abreu, diz que está sossegado, “porque os apurados têm uma musculatura forte para competir e dar qualidade aos serviços.
A liberalização representa um desafio para a companhia de bandeira, cuja qualidade de serviços é largamente questionada, nos últimos tempos.
Abreu diz que a LAM está a melhorar, contudo, mais do que proteger uns, é preciso olhar para o utente.
“Temos que olhar o mercado de forma global. O que nós queremos é que os utentes tenham mais oportunidades de escolha e opções de serviço” disse Abreu.