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Empresário Bachir Sulemane raptado em Maputo


Mohamed Bachir Suleman
Mohamed Bachir Suleman

Polícia confirmou a informação à VOA.

O empresário moçambicano Mohamed Bachir Suleman foi raptado esta quarta-feira, 12, por homens armados em Maputo, junto do centro comercial de que é proprietário. A informação foi confirmada há momentos à VOA por uma fonte policial que pediu para não ser citada.

Por agora não há mais detalhes a não ser que o rapto foi feito à base de armas apontadas contra o empresário que estava acompanhado de seguranças num dos locais mais movimentados de Maputo. Refira-se que o Maputo Shopping Center está situado perto do gabinete do primeiro-ministro, do Ministério dos Negócios Estrangeiros e de outras edifícios públicos.

O empresário, conhecido como um dos principais doadores da Frelimo, foi considerado pelos Estados Unidos em 2010 um barão da droga.

Na altura, o director do Gabinete de Controlo de Bens Estrangeiros do Departamento do Tesouro (OFAC) garantiu ter "evidências suficientes" do envolvimento do empresário moçambicano no narcotráfico.

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos colocou o empresário moçambicano na sua lista de "barões da droga" e ordenou o congelamento dos seus bens (que eventualmente tenha nos EUA), proibindo ainda negócios entre ele e cidadãos norte-americanos.

"O nível de provas é bastante extensivo para que ele conste da lista" assinada por Barack Obama, assegurou Adam Szubin, referindo que os actos de Mohamed Bachir Suleman "são praticados em Moçambique".

Para o responsável pelo Gabinete de Controlo de Bens Estrangeiros do Departamento do Tesouro norte-americano, Mohamed Bachir Suleman usa o território moçambicano como "corredor" de drogas, que "chegam à Ásia, Índia e vão para a Europa".

Ainda segundo Szubin, o empresário moçambicano "importa heroína do sudoeste asiático, cocaína e marijuana da América Latina", mas a finalidade dos seus produtos são "os mercados austral de África e a Europa”.

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