O bispo da igreja anglicana de Moçambique, Dinis Sengulane, diz esperar que as eleições da passada quarta-feira no Zimbabué contribuam para por fim à crise política naquele país da África Austral e elogiou a forma pacífica como decorreu a votação.
“Eu penso que estas eleições constituem um marco importante para o Zimbabué”, disse Dom Dinis Sengulane, apelando no sentido de os zimbabueanos aceitarem os seus resultados, porque, segundo ele, a votação foi pacífica.
Para o analista Felisberto Firmino, a elevada taxa de participação de eleitores nos postos de votação e a tranquilidade que caracterizou este processo só podem credibilizar as eleições desta quarta-feira no Zimbabué. Ele entende que este é um exemplo que Moçambique devia seguir.
Por seu turno o académico Inácio Cossaacredita que se as eleições foram livres e transparentes, o ocidente vai reduzir as sanções impostas ao Zimbabué, na sequência da crise eleitoral de 2008.
O jornalista Filimao Saveca reconhece que foram registados problemas nas eleições zimbabueanas, sobretudo de cadernos eleitores com nomes de pessoas fantasmas, mas que isso não mancha o processo no seu todo.
Refira-se que Robert Mugabe e Morgan Tsvangirai partilham um governo de coligação, um entendimento a que se chegou para acabar com a crise surgida nas eleições presidenciais de 2008.
Ramos Miguel, VOA-Maputo
“Eu penso que estas eleições constituem um marco importante para o Zimbabué”, disse Dom Dinis Sengulane, apelando no sentido de os zimbabueanos aceitarem os seus resultados, porque, segundo ele, a votação foi pacífica.
Para o analista Felisberto Firmino, a elevada taxa de participação de eleitores nos postos de votação e a tranquilidade que caracterizou este processo só podem credibilizar as eleições desta quarta-feira no Zimbabué. Ele entende que este é um exemplo que Moçambique devia seguir.
Por seu turno o académico Inácio Cossaacredita que se as eleições foram livres e transparentes, o ocidente vai reduzir as sanções impostas ao Zimbabué, na sequência da crise eleitoral de 2008.
O jornalista Filimao Saveca reconhece que foram registados problemas nas eleições zimbabueanas, sobretudo de cadernos eleitores com nomes de pessoas fantasmas, mas que isso não mancha o processo no seu todo.
Refira-se que Robert Mugabe e Morgan Tsvangirai partilham um governo de coligação, um entendimento a que se chegou para acabar com a crise surgida nas eleições presidenciais de 2008.
Ramos Miguel, VOA-Maputo