Alguns analistas dizem que seja quem for eleito nas presidenciais americanas de hoje, as relações entre os Estados Unidos e Moçambique vão continuar fortes.
Na opinião de analistas ouvidos pela VOA, duma forma geral, a arquitectura do investimento americano em Moçambique não vai mudar, porque os Estados Unidos têm uma visão a longo termo, que às vezes ultrapassa os mandatos.
Jorge Matine, investigador do Centro de Integridade Pública (CIP), diz que o que pode acontecer é os processos até agora acordados serem mais lentos ou mais rápidos, sublinhando, no entanto, um ponto importante, que são os modelos.
"América é uma sociedade que consegue reproduzir modelos de consumo mundial. Então, uma nova administração também traz novos modelos, quer de gestão, quer de atitude e da posição em relação a questões globais do mundo e que afectam Moçambique, como por exemplo, a ajuda ao desenvolvimento", destacou aquele analista.
Por seu turno, o analista Francisco Matsinhe entende também que apesar de os Democratas tenham sempre uma boa relação com Moçambique e a África de um modo geral, e não acontecendo o mesmo com os Republicanos, seja quem for o Presidente americano, não haverá mudança significativa.
Outros analistas disseram esperar que o novo presidente americano dê continuidade aos programas de assistência a Moçambique, enaltecendo o facto de, neste momento, os Estados Unidos serem o principal parceiro bilateral daquele país africano.