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Egipto: Casa Branca condena a repressão de manifestantes


Manifestantes egípcios momentos depois da intervenção das forças de segurança para despersar as concentrações anti-governamentais no Cairo
Manifestantes egípcios momentos depois da intervenção das forças de segurança para despersar as concentrações anti-governamentais no Cairo

Obama condenou a violenta repressão sobre os manifestantes desta Quarta-feira no Cairo e opôs-se fortemente ao estado de emergência decretado pelos líderes militares

O porta-voz da Casa, Josh Earnest disse a jornalistas, numa altura em que o presidente Barack Obama se encontra de férias de oito dias, que foi exigido aos militares egípcios para respeitarem os direitos humanos básicos do povo egípcio.

Earnest disse que a violência vai apenas agravar ainda mais a situação e dificultar o processo para a paz e democracia.

Enquanto isso, não param de aumento o número de mortes e feridos depois do ataque hoje das forças de segurança aos pontos de concentração no Cairo, dos apoiantes do presidente deposto Mohamed Morsi.

Como forma de evitar um banho de sangue a presidência interina egípcia decretou o estado de emergência com duração de um mês e a começar de hoje e ordenou as forças armadas a apoiarem o ministério do interior a reforçar a segurança. Foi também imposto o recolher obrigatório na capital e em várias outras províncias.

Há uma grande divergência em relação aos números de mortos e feridos. As Nações Unidas estimam em centenas, o número de pessoas que perderam a vida nos confrontos entre os manifestantes e as forças de segurança.

A Irmandade Muçulmana que considerou a operação de um ataque calculou em quinhentos, o número de baixas, isso enquanto o ministério egípcio da saúde apontava para 95 mortos e 874 feridos.
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