A audiência sobre o recurso apresentado pelo Fórum para a Monitoria do Orçamento (FMO) contra a extradição do ex-ministro moçambicano das Finanças, Manuel Chang, para o seu país foi adiada para 17 de Setembro pelo Tribunal Superior de Gauteng, em Joanesburgo, na África do Sul.
A decisão foi tomada nesta sexta-feira, 27, no final de uma tumultuada sessão virtual, com várias interrupções para mediação e consultas entre as partes.
A falta de um entendimento sobre qual das partes da acção do FMO devia ser analisada e quem deve pagar as custas foram alguns dos pontos de ordem que levaram o juiz Edwin Molahlehi a tomar a decisão.
A organização da sociedade civil moçambicana FMO justifica o seu posicionamento como o facto de que o lugar para onde Chang deve ser extraditado para ser julgado não é Moçambique porque não se conseguirá descobrir o “calote” dos dois mil milhões de dólares, como disse Adriano Nuvunga à VOA na quarta-feira, 25.