Afonso Dhlakama, acusou nesta quarta-feira, 1, a Frelimo de ter ordenado um ataque na passada sexta-feira, 27, à sua base em Gorongosa e reiterou a existência de um plano para o eliminar.
Em teleconferência com jornalistas, o presidente da Renamo revelou que o ataque das Forças de Defesa e Segurança deu-se às 15 horas locais quando uma "força mista", composta por agentes das forças especiais, com mais de 12 carros blindados, tentou invadir a sua base em Gorongosa, na província de Sofala, no centro de Moçambique.
Ainda de acordo com Dhlakama, a força que atacou a base da Renamo em Gorongosa era integrada também por um grupo de oficiais estrangeiros, seis dos quais estão agora desaparecidos.
"Eles foram massacrados e, por isso, não fizeram publicidade", disse o presidente da Renamo, que citou "dezenas de mortos e feridos" da parte das Forças de Defesa e Segurança, sem, no entanto, referir a baixas dos seus homens.
Após as confrontações, Dhlakama abandonou a sua base por motivos de segurança, estando a cinco quilómetros do local, que, segundo o Presidente da Renamo, foi tomado pelas Forças de Defesa e Segurança.