Dezenas de habitações foram demolidas no bairro Agostinho Neto em Benguela, deixando ao relento dezenas de famílias.
Entre estas encontram-se famílias vítimas das enxurradas de Março de 2015 que causaram pelo menos 70 mortos.
De acordo com relatos obtidos pela VOA no local, várias máquinas deitaram abaixo as suas moradias em obediência a uma ordem judicial requerida por um antigo membro do Governo de Benguela, apontado como proprietário de uma área total de 300 mil metros quadrados.
O administrador municipal de Benguela, Carlos Guardado, diz que não comenta situações que decorrem de decisões do tribunal.
Já o porta-voz do Comando da Polícia, superintendente-chefe Pinto Caimbambo, sugere a apresentação de queixas para os casos de agressões como foi referido por alguns dos habitantes
O administrador da Catumbela, Julião de Almeida, assegura que o programa de investimentos públicos para 2018 vai contribuir para a construção de habitações na zona dos Cabrais, onde se encontra a maior parte dos desalojados das enxurradas de 2015