A crise institucional que envolve o Presidente da República e o Governo não deixou os guineenses indiferentes. As opiniões vão no sentido de um consenso político para superar a situação, enquanto certos analistas defendem a observação da Constituição da República no que respeita à separação dos poderes.
Enquanto os políticos assumem esta crise política de forma discreta, os guineenses manifestam-se preocupados com a situação.
Silvino Mendonça, um jovem atento à realidade política do país, reforçou os factos que confirmam a crise em presença, nomeadamente os discursos públicos sobre a exploração ou não dos recursos minerais e o impasse que reina na nomeação de um novo Ministro da Administração Interna.
Não obstante acreditar que a crise é ultrapassável, de ponto de vista político, mostrou-se reticente quanto a este objectivo.
O jurista guineense Victor Fernandes diz que o Presidente da República deve pautar a sua actuação no formato mais moderador de que interventivo.
Caso a situação persistir, há quem defenda o Presidente demita o Governo, mas Fernandes defende que tal facto não se poderia limitar apenas a uma mera falta de confiança política, mas sim por outras razoes.