Quarenta e dois anos depois da sua morte, o pensamento de Amílcar Cabral continua a ser estudado nas principais universidades africanas, europeias e americanas. “Pensar pela nossa cabeça” é o principal legado do herói das independências da Guiné-Bissau e Cabo Verde, países onde Cabral continua a não ser valorizado, estudado e divulgado como noutros quadrantes.
Iva Cabral, filha do fundador do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, regista este vazio naqueles dois países, principalmente em Cabo Verde, onde vive. Aqui, diz, os próprios companheiros não fizeram muito para preservar e divulgar a memória de Cabral, embora a situação tende a melhor agora.
Iva Cabral é investigadora e foi até há pouco tempo reitora da Universidade Lusófona em São Vicente, mas agora vive na Praia, a capital, onde foi abrir um campus daquele estabelecimento de ensino superior.
Nesta edição de Agenda Africana, Iva Cabral lembra também o pai que “foi muito bom” e diz que ainda hoje segue o exemplo de Cabral.
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