Apesar das medidas restritivas de combate à Covid-19 impostas pelas autoridades de Moçambique, o número de vítimas não para de aumentar.
Mais 10 pessoas morreram nas últimas 24 horas da doença, aumentando o total de vítimas fatais para 561.
O país continua a ser o lusófono em África com maior número de mortes e também de casos, que ascendem agora a 52.629 casos.
Entre ontem e hoje foram registados mais 829 casos.
Em Angola, entre segunda e terça-feira, segundo o Ministério da Saúde, foram registados mais oito novos casos de infecção e uma morte.
O total acumulado de casos é de 20.329 casos, dos quais 18.929 recuperados, 966 activos e 494 óbitos.
Em Cabo Verde, até terça-feira, 16, foram contabilizados 140 mortos devido à doença, tendo o mais recente sido registado nas últimas 24 horas.
Nesse mesmo período, o Ministério da Saúde contabilizou 24 novos casos de infecção, aumentando o total acumulado para 14.785.
Por seu lado, São Tomé e Príncipe registou entre segunda e terça-feira, mais 38 casos, enquanto o número de mortos mantém-se em 19.
A Guiné-Bissau também anunciou ontem mais 26 casos, elevando para 2.940 o número de infectados, enquanto as mortes mantêm-se em 46 há várias semanas.
Entretanto, o Presidente guineense promulgou um decreto que exige o pagamento de testes da Covid-19 para viagens marítimas e terrestres ao estrangeiro.
Os testes para viagens marítimas vão custar 50 dólares e viagens terrestres nove dólares.
Até agora, apenas os passageiros por via aérea pagavam uma taxa de 50 dólares pelos testes.
Refira-se que crianças até cinco anos de idade e doentes evacuados para o estrangeiros estão isentos dos testes.