A corrupção na polícia moçambicana é considerada endémica, com o próprio ministro do Interior, Basílio Monteiro, a vir a público pedir que os agentes abandonem os comportamentos incorrectos.
A corporação diz estar a combater a corrupção diariamente, enquanto a Associação Moçambicana de Polícias aponta uma maior valorização dos agentes da corporação como uma das condições para acabar com actos de corrupção protagonizados por alguns elementos nas vias públicas.
Esta é uma situação tão conhecida e que tende a ser normal.
Automobilistas ou turistas, nacionais ou estrangeiros, têm histórias vividas de exigência de “refresco”, expressão usada pela polícia para actos de corrupção.
A Associação Moçambicana de Polícias diz lamentar que haja na corporação agentes com condutas desviantes, mas lança as culpas ao Governo, “que não valoriza a classe”.
A solução passa, segundo a fonte, “pela melhoriadas condições de vida dos polícias”.
O Comando Geral da Polícia da República está a par destas situações, consideradas nocivas para o turismo, em particular e garante realizar acções constantes de purificação das fileiras.