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Cooperativas de diamantes reabrem com condições impostas pelo Governo


Comissário António José Bernardo diz que são parceiras
Comissário António José Bernardo diz que são parceiras

Nas províncias angolanas de Malanje, Bié, Lunda Norte e Lunda Sul,16 cooperativas de exploração de diamantes, encerradas durante a Operação Transparência (OT) receberam autorização da Endiama para voltarem à actividade.

Cooperativas de diamantes reabrem em Angola - 2:12
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O Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos, através da empresa pública, assinou em Janeiro as primeiras licenças às cooperativas que se dedicavam anteriormente à exploração, compra e venda de pedras preciosas.

Entre as diferentes obrigações dos operadores privados está a venda do mineiro exclusivamente à Sociedade de Diamantes de Angola (Sodiang), confirmou o porta-voz da Operação Transparência, comissário António José Bernardo.

“Deixarão de vigorar as chamadas casas de compra de diamantes e essa responsabilidade estará detida pela Sodiang”, precisou Bernardo, que se reuniu em Malanje com os representantes das empresas cujas licenças foram validadas.

Aquele responsável acrescentou em conferência de imprensa que será responsabilidade das cooperativas proceder à reinserção social dos trabalhadores e desafiou-as a "serem parceiras na permanente melhoria das condições sociais na área em que eles vão estar inseridos”.

“Se no final ou no decurso desta actividade as cooperativistas não observarem as normas instituídas ser-lhes-ão retiradas as licenças”, advertiu António José Bernardo.

Cooperativas aplaudem

As novas licenças terão a duração de dois anos renováveis sob fiscalização da Polícia Nacional, Sodiang e Endiama.

A Operação Transparência trouxe melhorias para os exploradores, referiu o representante da cooperativa Kabuto.

“Eu penso que isto foi uma ajuda para todas as cooperativas porque não conseguíamos fazer frente à invasão que havia", reconhecer Kabuto Alfredo Kabuto

Opinão idêntica tem o proprietário da cooperativa Kambo Sunjinje, Miguel Bumba, para quem "foram quatro meses parados, que mas será um grande benefício para nós porque foram afastados os garimpeiros que estavam a impedir as actividades" das cooperativas.

A Operação Transparência iniciada nas províncias de Malanje, Lunda-Norte, Lunda-Sul, Moxico, Bié, Uíge e Zaire foi extensiva ao Huambo, Huíla, Cuanza-Norte, Cuanza-Sul, Cunene e Benguela.

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