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Conselho de Segurança da ONU aprova resolução que pede "pausas humanitárias prolongadas" em Gaza


Reunião do Conselho de Segurança da ONU, Nova Iorque, 10 novembro 2023
Reunião do Conselho de Segurança da ONU, Nova Iorque, 10 novembro 2023

A Embaixadora dos EUA na ONU disse estar "horrorizada pelo fato de alguns membros deste Conselho não quererem decidir condenar estes ataques bárbaros”.

O Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução nesta quarta-feira, 15, que apela a “pausas humanitárias prolongadas” na Faixa de Gaza.

Estados Unidos, Reino Unido e Rússia se abstiveram.

A resolução, apresentada por Malta e aprovada com 12 votos a favor, “apela a pausas e corredores humanitários urgentes e prolongados em toda a Faixa de Gaza durante um número suficiente de dias” para permitir que a ajuda chegue aos civis no território sitiado.

A resolução apela a todas as partes para que cumpram as obrigações humanitárias internacionais, "nomeadamente no que diz respeito à protecção dos civis, especialmente das crianças".

O documento também pede a “libertação imediata e incondicional de todos os reféns detidos pelo Hamas e outros grupos, especialmente crianças”, cuja proteção foi enfatizada na resolução, que exige ainda a garantia de "fornecimento contínuo, suficiente e sem entraves de bens e serviços essenciais, incluindo água, eletricidade, combustível, alimentos e suprimentos médicos".

A resolução pede a libertação "imediata e incondicional" de todos os reféns israelitas feitos pelo Hamas no ataque terrorista de 7 de outubro.

O documentio não chega a condenar o brutal ataque do Hamas em 7 de Outubro, nem Israel pelas suas ações em Gaza.

A Embaixadora dos EUA na ONU disse estar "horrorizada pelo fato de alguns membros deste Conselho não quererem decidir condenar estes ataques bárbaros”.

“O que os impede de condenar inequivocamente as ações de uma organização terrorista que está determinada a matar judeus?", perguntou Linda Thomas-Greenfield.

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel também apelou a uma condenação “inequívoca” do Hamas, mas afirmou não haver espaço “para pausas humanitárias prolongadas” até que os reféns libertados.

Informações postas a circular hoje dizem que o Governo do Qatar está prestes a conseguir um acordo para a libertação de cerca de 50 a 60 reféns, na sua maioria mulheres e crianças, que estão em poder do Hamas.

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