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Netanyahu admite potencial acordo para libertar reféns, mas reitera guerra


Benjamin Netanyahu, primeiro-mimistro de Israel
Benjamin Netanyahu, primeiro-mimistro de Israel

O primeiro-ministro israelita admitiu que “poderá haver” um acordo sobre reféns com o Hamas, mas recusou-se a dar mais detalhes, para, segundo ele, não frustrar as delicadas negociações para libertar os detidos pelo grupo radical a 7 de outubro.

“Acho que quanto menos eu falar sobre isso, mais aumentarei as possibilidades de que isso se materialize”, disse Benjamin Netanyahu em entrevista ao programa “Meet the Press” da cadeia televisade NBC neste domingo, 12.

Questionado sobre quão próximo Israel está de retirar os reféns, Netanyahu respondeu que nenhum acordo foi feito antes das suas forças iniciarem a operação terrestre em Gaza e que graças ao trabalho das Forças de Defesa de Israel é possível agora pressionar nesse sentido.

“Ouvimos dizer que havia um acordo iminente deste ou daquele tipo e então descobrimos que era tudo asneira. Mas no minuto em que iniciamos a operação terrestre isso começou a mudar”,

Sobre se existe um acordo potencial, ele sublinhou “poderá haver”.

Para o primeiro-ministro israelita, qualquer acordo será “resultado da pressão, pressão militar”.

“Esta é a única coisa que pode criar um acordo e se um acordo for conseguido... Bem, falaremos sobre isso quando estiver lá. Anunciaremos se for possível”, disse Netanyahu, quem concluiu “sabemos muita coisa, mas não irei além disso”.

Um funcionário da Administração Biden confirmou à mesma cadeia que um possível acordo para a libertação de reféns está a ser discutido.

Em troca, segundo a mesma fonte, Israel libertaria mulheres e adolescentes palestinianos presos no país.

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