A Policia Nacional vai colocar pela primeira vez mais de 500 novos agentes nas ruas de Cabinda.
Este facto foi anunciado no encerramento do curso básico de agentes ocorrido na zona militar do Ntó, no sul da cidade capital do enclave, em que o comissário geral Paulo Gaspar de Almeida culpou o aumento do crime no território como resultado da crescente imigração ilegal.
Gaspar de Almeida disse que imigrantes ilegais têm participado em associações criminais que neutralizadas têm vindo a aumentar população penal em Cabinda.
O comissário geral referiu-se ainda à “promoção do tráfico de combustível, droga e moeda, violações e outros comportamentos anti sociais” e “à tendência crescente de roubo de viaturas e assaltos a instituições bancárias”.
Para além dos 500 novos agentes policiais nas ruas, serão serão adicionados 140 efectivos dos serviços penitenciários, 64 dos serviços de emigração e estrangeiros e 164 efectivos dos serviços de protecção e bombeiros.
Dos efectivos incorporados na Polícia Nacional cerca de 200 vêm das Forças Armadas angolanas.
Por outro lado, a situação dos derrames de petróleo no mar de Cabinda e a devastação da floresta do Maiombe constituem igualmente preocupação do Ministério do Interior.
Paulo Gaspar de Almeida apelou à prontidão dos novos agentes na denúncia e combate desses males.