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Cimeira sobre crise entre RDC e Ruanda em Luanda adiada para quinta-feira


Presidentes João Lourenço, de Angola (esq), Paul Kagame, do Ruanda (cen) e Felix Tshisekedi, da RDC, Luanda, 21 Fevereiro 2020
Presidentes João Lourenço, de Angola (esq), Paul Kagame, do Ruanda (cen) e Felix Tshisekedi, da RDC, Luanda, 21 Fevereiro 2020

Paul Kagame assume compromisso de pedir aos rebeldes M23 para pararem os ataques na República Democrática do Congo

A cimeira convocada pelo Presidente angolano para discutir a crise entre República Democrática do Congo (RDC) e o Ruanda prevista para acontecer nesta segunda-feira, 21, em Luanda foi adiada para quinta-feira, 24, na sequência de alguns avanços conseguidos pelo antigo Presidente queniano Uhuru Kenyatta, e que poderão ajudar a aproximar as duas partes.

Com vários actores internacionais a pressionar o líder ruandês, Paul Kagame, acusado por Kinshasa de ajudar os rebeldes do M23, que intensificaram os ataques no leste do país, comprometeu-se na sexta-feira, 18, a pressionar os rebeldes a parar as agressões.

Com esta declaração inesperada, Kagame admite perante o mediador queniano, que tem, afinal, capacidade de influenciar o M23.

A afirmação do Presidente do Ruanda foi divulgada em comunicado, depois de Kenyatta ter estado em Kigali e em Kinshasa para reduzir a tensão e abrir caminho a um regresso às negociações.

Para a cimeira de Luanda, estará sobre a mesa o que observadores dizem ser um sólido cessar-fogo, previsto no plano de estabilização da RDC.

A tensão entre a RDC e o Ruanda cresceu nos últimos meses, após o reinício, em Março, dos combates entre o exército da RDC e o movimento M23, da etnia Tutsi que, segundo as autoridades de Kinshasa, é apoiado pelo país vizinho.

Ruanda tem negado qualquer apoio aos rebeldes M23.

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