Os Chefes de Estados e de Governos da CEDEAO concluem hoje em Yamoussoukro na Costa do Marfim a cimeira de dois dias destinada a análise da situação no Mali e na Guiné-Bissau.
A cimeira de Yamoussoukro representa a rampa de lançamento dos esforços africanos no conjunto de iniciativas internacionais visando restabelecer a ordem no norte do Mali, assim como garantir o bom desenrolar do processo de normalização política na Guiné-Bissau, mas o seu dinamismo pode ficar limitado ao grau de engajamento dos Estados membros e de doadores de fundos.
Um encontro que fica marcado pela impaciência do presidente do Chade, Idriss Deby e pelo determinismo do chefe de Estado costa-marfinense, Alassane Ouattara no que toca aos desafios de segurança regional.
Para Idriss Deby, cujo país a título excepcional participa nas operações militares no norte do Mali com um contingente de cerca de 2 mil homens, a CEDEAO deve agir enquanto ainda é tempo. Deby equaciona a evolução da situação no teatro das operações em que participam as forças francesas e malianas, e pede um maior protagonismo e intervencionismo as tropas do Mali.
"O momento não é para discursos, e muito menos a numerosos procedimentos, ma si a acção. É a vos meus irmãos de arma malianos, o vosso lugar é a frente do combate para cumprirem a vossa missão."
O presidente chadiano saúda assim o envolvimento nas operações militares no norte do Mali de mil e oitocentos militares do seu país. O Chade é único país fora da CEDEAO que participa para já com tropas nas operações militares na luta contra os radicais islâmicos no Mali. Ao todo já morreram nos combates 27 tropas chadianas, das quais 25 na passada Sexta-feira.
O Burundi é um outro país africano e neste caso o segundo que poderá enviar tropas para o Mali. O presidente burundês Yoweri Musseveni terá estado igualmente nesta cimeira para confirmar o seu apoio.
Contudo o plano de estratégias a definir nesta cimeira de Yamoussoukro fica a incerteza. Incerteza que tem a ver com os financiamentos para as operações militares, projectos humanitários e reformas políticas. A CEDEAO refez as contas e está agora a pedir o dobro dos 455 milhões de dólares que tinha previsto para essas operações.
E agora, tudo está a depender da boa vontade dos doadores. Doadores que também deverão aprovar a proposta de transformação da MISMA – Missão de Apoio ao Mali, numa força de capacetes azuis para a manutenção da paz, sob a égide das Nações Unidas.
O presidente costa-marfinense, Alassane Ouattara que espera renovar o seu mandato durante esta cimeira evocou os desafios que os líderes regionais vão ter pela frente.
"O conflito no Mali nos obriga a urgência de criar uma política comum de defesa fundada na mutualidade dos nossos recursos e sobre a exacta apreciação da evolução e da mutação das ameaças com que os nossos Estados se confrontam."
A cimeira da CEDEAO deverá igualmente reavaliar a situação de política na Guiné-Bissau onde ultimamente ficou aberta a crise entre o governo e o parlamento, que disputam o protagonismo do processo de condução das reformas políticas exigidas pela comunidade internacional.
A cimeira de Yamoussoukro representa a rampa de lançamento dos esforços africanos no conjunto de iniciativas internacionais visando restabelecer a ordem no norte do Mali, assim como garantir o bom desenrolar do processo de normalização política na Guiné-Bissau, mas o seu dinamismo pode ficar limitado ao grau de engajamento dos Estados membros e de doadores de fundos.
Um encontro que fica marcado pela impaciência do presidente do Chade, Idriss Deby e pelo determinismo do chefe de Estado costa-marfinense, Alassane Ouattara no que toca aos desafios de segurança regional.
Para Idriss Deby, cujo país a título excepcional participa nas operações militares no norte do Mali com um contingente de cerca de 2 mil homens, a CEDEAO deve agir enquanto ainda é tempo. Deby equaciona a evolução da situação no teatro das operações em que participam as forças francesas e malianas, e pede um maior protagonismo e intervencionismo as tropas do Mali.
"O momento não é para discursos, e muito menos a numerosos procedimentos, ma si a acção. É a vos meus irmãos de arma malianos, o vosso lugar é a frente do combate para cumprirem a vossa missão."
O presidente chadiano saúda assim o envolvimento nas operações militares no norte do Mali de mil e oitocentos militares do seu país. O Chade é único país fora da CEDEAO que participa para já com tropas nas operações militares na luta contra os radicais islâmicos no Mali. Ao todo já morreram nos combates 27 tropas chadianas, das quais 25 na passada Sexta-feira.
O Burundi é um outro país africano e neste caso o segundo que poderá enviar tropas para o Mali. O presidente burundês Yoweri Musseveni terá estado igualmente nesta cimeira para confirmar o seu apoio.
Contudo o plano de estratégias a definir nesta cimeira de Yamoussoukro fica a incerteza. Incerteza que tem a ver com os financiamentos para as operações militares, projectos humanitários e reformas políticas. A CEDEAO refez as contas e está agora a pedir o dobro dos 455 milhões de dólares que tinha previsto para essas operações.
E agora, tudo está a depender da boa vontade dos doadores. Doadores que também deverão aprovar a proposta de transformação da MISMA – Missão de Apoio ao Mali, numa força de capacetes azuis para a manutenção da paz, sob a égide das Nações Unidas.
O presidente costa-marfinense, Alassane Ouattara que espera renovar o seu mandato durante esta cimeira evocou os desafios que os líderes regionais vão ter pela frente.
"O conflito no Mali nos obriga a urgência de criar uma política comum de defesa fundada na mutualidade dos nossos recursos e sobre a exacta apreciação da evolução e da mutação das ameaças com que os nossos Estados se confrontam."
A cimeira da CEDEAO deverá igualmente reavaliar a situação de política na Guiné-Bissau onde ultimamente ficou aberta a crise entre o governo e o parlamento, que disputam o protagonismo do processo de condução das reformas políticas exigidas pela comunidade internacional.