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Casa-CE pede corte em gastos supérfluos do Governo


Abel Chivukuvuku e almirante Mendes de Carvalho "Miau"
Abel Chivukuvuku e almirante Mendes de Carvalho "Miau"

Coligação quer saber se há crise ou não.

A Casa-CE defende que se há de facto uma crise económica no país "que se façam cortes nas despesas supérfluas do Executivo e nunca em sectores essenciais para a população".

Em conversa com a VOA, o líder do grupo parlamentar da Casa-CE André Gaspar de Carvalho pede aos governantes que esclareçam ao país se existe, ou não, crise económica.

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"Nós já não sabemos se há crise ou não, há tanta contradição por parte dos governantes, uns dizem que a situação é calma, enquanto outros afirmam que há falta de dinheiro", disse Gaspar de Carvalho.

A haver uma crise, a Casa-CE sugere que se eliminem as despesas desnecessárias do Executivo, mas que não toquem no essencial para a população.

"Essa contenção deve primeiro cortar as gorduras e não no tecido essencial, quando falo do essencial estou a falar de gastos que têm que ser realizados, porque se não forem feitos pode afectar consideravelmente a vida da população, cortes sim onde as despesas são supérfluas", continuou o deputado.

A coligação eleitoral exige igualmente que o Governo esclareça o paradeiro do dinheiro da venda do petróleo, quando o preço era abonatório.

"O facto de termos menos receitas não quer dizer que não se tenha feito reserva nestes anos todos em que o preço do barril de petróleo esteve acima dos 100 dólares que sirva de almofada para que tenhamos uma situação económica estável neste momento, nós esperamos que seja esta a situação", concluiu André Gaspar de Carvalho.

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