Em 2017, assinala-se a marcação das directas no PAICV para 29 Janeiro, depois de o partido da estrela negra ter sofrido pesadas derrotas nas legislativas e autárquicas que tiveram lugar no ano passado.
Em Cabo Verde,espera-se que este seja o ano de relançamento da economia, com o Governo a prever um crescimento do PIB de 5,5 por cento, enquanto o último relatório do Banco de Cabo Verde aponta para 4 por cento.
Apesar de um destacado grupo de militantes do PAICV, no poder de 2001 a 2016, ter solicitado o adiamento das eleições internas, por forma a permitir um debate mais alargado sobre a reorganização do partido, tudo aponta que o Conselho Jurisdicional reconfirmou as eleições directas para Janeiro.
Em termos da política externa o Governo prevê abrir novas missões diplomáticas, nomeadamente em Abuja (Nigéria) e Adis Abeba (Etiópia), sede da CEDEAO e da União Africana, respectivamente.
Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros, o arquipélago pretende aprofundar cada vez mais a sua integração africana, daí a abertura dessas embaixadas, algumas a serem instaladas já no decorrer de 2017.
Alguns analistas preveem que o primeiro-ministro fará a primeira remodelação governamental.
Fala-se em possíveis saídas e a reconfiguração da estrutura, sobretudo no ministério da Economia, que concentra várias áreas e que estão sob a tutela de um único membro do Governo.
O analista político, Daniel Medina espera que 2017 seja um ano de mais prosperidade, com mais segurança, saúde e educação de qualidade.
No ensino, se o arquipélago já ganhou a batalha de quantidade, Medina diz que agora deve-se apostar na sua qualificação, porquanto, no entender do professor universitário, uma pessoa bem formada e com boa saúde, terá melhor capacidade de pensar e produzir para o desenvolvimento do país.
