Estudos levados a cabo no Brasil revelam que que os afro descendentes ainda ganham salários bem inferiores aos dos brancos. Apesar disso, ao longo dos anos, essa diferença tem diminuído consideravelmente.
Quando os estudiosos falam em disparidades entre os dois grupos, separados pela cor, eles garantem que a queda tem sido verificada tanto no que diz respeito à participação de negros e brancos no mercado de trabalho, como no valor das remunerações.
De acordo, por exemplo, com um estudo da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade), em 2011, o rendimento dos afro descendentes correspondeu a 61% do valor recebido pelos brancos, nos 39 municípios da região metropolitana de São Paulo, a maior cidade do Brasil.
Isso significa que, no ano passado, os negros ganharam o valor médio de R$ 6,28 por hora e os não negros receberam R$ 10,30. A desigualdade ainda é grande, mas o cenário era muito pior há dez anos. Em 2002, um negro no Brasil ganhava menos de 54,6% do que recebia um branco.
‘‘Nos últimos anos, aconteceu uma diferença estrutural no mercado de trabalho brasileiro, o rendimento e a ocupação dos negros aumentaram mais e mais rapidamente do que entre os brancos. A diferença é grande ainda, mas ela ficou menor com o tempo e continua em tendência de queda’’, afirma o pesquisador da Fundação João Pinheiro, Igor Coura. ‘‘No entanto, olhando o mercado de trabalho no Brasil como um todo, ainda temos bem mais desempregados negros do que não negros,” completa o especialista.
De acordo com Igor Coura, os negros ainda estão em profissões que são de escolaridade mais baixa, de rendimento menos valorizado e de trabalho mais pesado, principalmente serviço doméstico e construção civil, mas isso também está mudando.
“Isso tem uma origem na discriminação histórica no Brasil, da falta de oportunidades que eles tiveram em comparação com o não negros no nosso país, ’’ lembra Coura. “Mas essas diferenças também estão diminuindo. A participação dos negros nos sectores de serviços e indústria tem sido cada vez maior,” garante o pesquisador.
Outra constatação no mercado de trabalho no Brasil relacionada com os afro descendentes não é positiva. Entre os negros, existe um segmento que ainda sofre muito hoje para conseguir trabalho digno no Brasil. “O grupo das mulheres negras, quando se separa por sexo e cor, é de fato o que está em maior desvantagem no mercado de trabalho. Se comparado com os homens brancos, que tem mais oportunidades, essa desvantagem é maior ainda.”
Quando os estudiosos falam em disparidades entre os dois grupos, separados pela cor, eles garantem que a queda tem sido verificada tanto no que diz respeito à participação de negros e brancos no mercado de trabalho, como no valor das remunerações.
De acordo, por exemplo, com um estudo da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade), em 2011, o rendimento dos afro descendentes correspondeu a 61% do valor recebido pelos brancos, nos 39 municípios da região metropolitana de São Paulo, a maior cidade do Brasil.
Isso significa que, no ano passado, os negros ganharam o valor médio de R$ 6,28 por hora e os não negros receberam R$ 10,30. A desigualdade ainda é grande, mas o cenário era muito pior há dez anos. Em 2002, um negro no Brasil ganhava menos de 54,6% do que recebia um branco.
‘‘Nos últimos anos, aconteceu uma diferença estrutural no mercado de trabalho brasileiro, o rendimento e a ocupação dos negros aumentaram mais e mais rapidamente do que entre os brancos. A diferença é grande ainda, mas ela ficou menor com o tempo e continua em tendência de queda’’, afirma o pesquisador da Fundação João Pinheiro, Igor Coura. ‘‘No entanto, olhando o mercado de trabalho no Brasil como um todo, ainda temos bem mais desempregados negros do que não negros,” completa o especialista.
De acordo com Igor Coura, os negros ainda estão em profissões que são de escolaridade mais baixa, de rendimento menos valorizado e de trabalho mais pesado, principalmente serviço doméstico e construção civil, mas isso também está mudando.
“Isso tem uma origem na discriminação histórica no Brasil, da falta de oportunidades que eles tiveram em comparação com o não negros no nosso país, ’’ lembra Coura. “Mas essas diferenças também estão diminuindo. A participação dos negros nos sectores de serviços e indústria tem sido cada vez maior,” garante o pesquisador.
Outra constatação no mercado de trabalho no Brasil relacionada com os afro descendentes não é positiva. Entre os negros, existe um segmento que ainda sofre muito hoje para conseguir trabalho digno no Brasil. “O grupo das mulheres negras, quando se separa por sexo e cor, é de fato o que está em maior desvantagem no mercado de trabalho. Se comparado com os homens brancos, que tem mais oportunidades, essa desvantagem é maior ainda.”