Assim como ocorreu em outras Copas do Mundo, a possibilidade do aumento do tráfico de pessoas durante o mundial, que começa no dia 12 de Junho, preocupa o Brasil.
Dados de outras sedes do evento, como a África do Sul, mostraram que o crime, que movimenta todos os anos mais de 32 bilhões de dólares, encontra terreno fértil nesse período.
A ação dos traficantes de pessoas são variadas e envolvem: adoção ilegal de crianças, exploração sexual de adolescentes levados para falsos treinos esportivos, escravidão de mulheres para serviços sexuais em terras estrangeiras. Os casos passam também por falsos casamentos, promessas irreais de trabalho em obras da construção civil, além do tráfico de pessoas para a remoção de orgãos.
Há meses as televisões e rádios brasileiros veículam alertas de campanhas contra o tráfico de pessoas.
Com a previsão de entrada de 600 mil a 1 milhão de estrangeiros no pais, foi criado, há dois anos, pelo governo federal o Comitê Nacional para enfrentar o risco do tráfico de seres humanos. A iniciativa envolve consulado dos países que visitam o Brasil no período, todos os setores da sociedade civil, Igreja, polícia e justiça. A diretora brasileira do Departamento de Justiça, Fernanda dos Anjos, explica o maior desafio do Comitê.
"Que as pessoas reconheçam e saibam: tráfico de pessoas não é um mito, ele existe. É a forma atual da escravidão. É a escravidão do século 21. Ainda existem mecanismos fortes de exploração de um ser humano por outro ser humano e que essa situação ainda está em um nível de invisibilidade muito grande".
"Um dos objetivos da Campanha é orientar a população para saber a produzir denúncia. Estar atento, saber reconhecer esse fenômeno e saber que ele é real".
Governo aposta na hospitalidade brasileira para compensar falhas
O deputado de Minas Gerais, Paulo Lamac, á frente de Discussões sobre o tema explica que os esforços são para evitar, como foi constatado na África do Sul, que no período de Copa tenhamos um número alarmante de pessoas sendo traficadas do Brasil.
"A preocupação é com a retirada de brasileiros para outras partes do mundo onde elas poderão ser exploradas. Esse fato se repete em quase todos os países em que acontecem Copa do Mundo. Aconteceu com quase 200 mil pessoas na África do Sul, na última Copa. Existe uma grande preocupação," adverte.
"Normalmente, são pessoas convidadas por propostas de casamento, namoro, trabalho, para uma vida diferente no exterior e acabam desembargando em terras estrangeiras e ali sendo obrigadas a fazer coisas diferentes do que imaginavam," detalha.
Para o deputado estadual não existe outro caminho senão o esclarecimento sobre os riscos oferecidos pelos traficantes. "Conscientizar as pessoas para elas não se encantarem com propostas de trabalho, de casamento, com paixões que acontecem porque o risco de saída do país é muito grande de exploração. Hoje tem redes internacionais criminosas, máfias, especializadas nisso. Elas têm canais por todo o mundo e se aproveitam de grandes eventos para captar e buscar suas vítimas".
Podemos ser bons no futebol, mas não na organização
O deputado estadual por Minas Gerais João Leite (PSDB) afirma que o que está sendo tentado é a construir uma rede de proteção na Copa, para coibir situações que já têm sido registradas e que podem aumentar com o país cheio de estrangeiros. O parlamentar lembra que até casos mais sutis, como a omissão de detalhes de culturas locais, podem ser considerados tráfico de pessoas. "Brasileiras que têm se casado com homens do Suriname e, depois, encontrado, situações difíceis. "O Suriname já é um país com tendência mulçumana. Os homens podem casar com 4 esposas e muitos têm vindo ao Brasil buscar esposas. Quando a brasileira chega ao exterior, ela é a quarta esposa. Houve uma sedução a pessoa foi enganada".
Dados de outras sedes do evento, como a África do Sul, mostraram que o crime, que movimenta todos os anos mais de 32 bilhões de dólares, encontra terreno fértil nesse período.
A ação dos traficantes de pessoas são variadas e envolvem: adoção ilegal de crianças, exploração sexual de adolescentes levados para falsos treinos esportivos, escravidão de mulheres para serviços sexuais em terras estrangeiras. Os casos passam também por falsos casamentos, promessas irreais de trabalho em obras da construção civil, além do tráfico de pessoas para a remoção de orgãos.
Há meses as televisões e rádios brasileiros veículam alertas de campanhas contra o tráfico de pessoas.
Com a previsão de entrada de 600 mil a 1 milhão de estrangeiros no pais, foi criado, há dois anos, pelo governo federal o Comitê Nacional para enfrentar o risco do tráfico de seres humanos. A iniciativa envolve consulado dos países que visitam o Brasil no período, todos os setores da sociedade civil, Igreja, polícia e justiça. A diretora brasileira do Departamento de Justiça, Fernanda dos Anjos, explica o maior desafio do Comitê.
"Que as pessoas reconheçam e saibam: tráfico de pessoas não é um mito, ele existe. É a forma atual da escravidão. É a escravidão do século 21. Ainda existem mecanismos fortes de exploração de um ser humano por outro ser humano e que essa situação ainda está em um nível de invisibilidade muito grande".
"Um dos objetivos da Campanha é orientar a população para saber a produzir denúncia. Estar atento, saber reconhecer esse fenômeno e saber que ele é real".
Governo aposta na hospitalidade brasileira para compensar falhas
O deputado de Minas Gerais, Paulo Lamac, á frente de Discussões sobre o tema explica que os esforços são para evitar, como foi constatado na África do Sul, que no período de Copa tenhamos um número alarmante de pessoas sendo traficadas do Brasil.
"A preocupação é com a retirada de brasileiros para outras partes do mundo onde elas poderão ser exploradas. Esse fato se repete em quase todos os países em que acontecem Copa do Mundo. Aconteceu com quase 200 mil pessoas na África do Sul, na última Copa. Existe uma grande preocupação," adverte.
"Normalmente, são pessoas convidadas por propostas de casamento, namoro, trabalho, para uma vida diferente no exterior e acabam desembargando em terras estrangeiras e ali sendo obrigadas a fazer coisas diferentes do que imaginavam," detalha.
Para o deputado estadual não existe outro caminho senão o esclarecimento sobre os riscos oferecidos pelos traficantes. "Conscientizar as pessoas para elas não se encantarem com propostas de trabalho, de casamento, com paixões que acontecem porque o risco de saída do país é muito grande de exploração. Hoje tem redes internacionais criminosas, máfias, especializadas nisso. Elas têm canais por todo o mundo e se aproveitam de grandes eventos para captar e buscar suas vítimas".
Podemos ser bons no futebol, mas não na organização
O deputado estadual por Minas Gerais João Leite (PSDB) afirma que o que está sendo tentado é a construir uma rede de proteção na Copa, para coibir situações que já têm sido registradas e que podem aumentar com o país cheio de estrangeiros. O parlamentar lembra que até casos mais sutis, como a omissão de detalhes de culturas locais, podem ser considerados tráfico de pessoas. "Brasileiras que têm se casado com homens do Suriname e, depois, encontrado, situações difíceis. "O Suriname já é um país com tendência mulçumana. Os homens podem casar com 4 esposas e muitos têm vindo ao Brasil buscar esposas. Quando a brasileira chega ao exterior, ela é a quarta esposa. Houve uma sedução a pessoa foi enganada".