Por Maria Cláudia Santos
Os protestos que explodiram no Brasil em 2013 e marcam o 2014 desde o início do ano prometem sacudir o país nos dias dos jogos da Copa do Mundo. As manifestações englobam muitas contestações, mas, no contexto do mundial estão relacionadas, principalmente, com o investimento em obras para o evento em detrimento de outras necessidades latentes do país.
Amanda Couto de Medeiros, do Comité Popular dos Atingidos pela Copa 2014, confirma os actos previstos. "Não vai ser um momento de retroceder naquilo que já foi feito. Não vai ser um momento de retrocesso político no que já estamos reivindicando. Com criatividade, com uma luta de ideias e ideais e não de violência, mas com certeza, lutas, isso vai ter.
Nas ruas, a maioria dos brasileiros não discorda dos protestos prometidos quando os olhos do mundo estarão voltados para o Brasil. O designer Hélio Souza, desabafa: "Você vê a educação está uma porcaria, a saúde também. Eles investem bilhões em estádios e o resto fica para trás. Para mim o padrão FIFA deveria ser padrão saúde e educação".
Arthur Campos Rodrigues revela porque a Copa causou revolta. "Porque eles estão focando no ramo que não é para focar. Poderiam ter feito em outro lugar, a gente ia curtir a Copa, o Brasil talvez até ganharia e a gente investiria em transporte, saúde".
O administrador de empresas Jonas Jeffereson de 33 anos, diz porque é favorável aos protestos. "Porque o dinheiro que foi gasto na Copa do Mundo deveria ter sido gasto em outras coisas: saúde, educação e transporte".
Mas, apesar de defender os protestos, nas ruas, todos pedem movimentos pacíficos como explica Hélcio Martins Barcelos. "Protestos não. Eu acho que a pessoa protestar é uma coisa muito pesada. Acho que a pessoa tem que manifestar a sua insatisfação com alguma situação que o Brasil passa. Mas, a palavra protesto é muito carregada e traz outras coisas agregadas. Manifestação eu sou favorável, desde que seja dentro dos limites favoráveis".
O estudante, Fábio Antônio da Silva, 18 anos, também defende que, desde que seja de forma pacífica, há muito o que contestar."Corrupção na política, saúde pública, aumentos de preços estrondosos".
Lucas Gomes Vieira Silva também espera os protestos sem violência. "Sim, desde que não seja manifestações com brigas, quebrando as coisas. Manifestações pacíficas eu sou a favor. Porque foi investido muito dinheiro na Copa que poderia ter sido investido em outras coisas, saúde, nas escolas. Esse dinheiro poderia trazer mais benefícios ao Brasil".
A poucos dias início da Copa, governo e parlamentares tentam aprovar regras para reprimir o chamado vandalismo durante os protestos. O senador Pedro Taques explica que uma das propostas é alterar pontualmente o código penal brasileiro. " Para aumentar a pena do delito de dano ao patrimônio, qualificando também o homicídio se for praticado em eventos com muitas pessoas, como manifestações, aumentando a pena de crimes contra a integridade física da pessoa, lesão corporal, também se for em manifestações. Estamos trazendo a agravante genérica para a utilização de máscaras nestes eventos".
O ministro brasileiro da Justiça José Eduardo Cardoso garante que o governo está preparado para as manifestações nas ruas, mas não vai aceitar excessos. "Nós não queremos abusos, abusos praticados por pessoas que querem usar as manifestações para a prática de atos ilícitos e abusos por parte de autoridades policiais ou quaisquer autoridades".
Os protestos que explodiram no Brasil em 2013 e marcam o 2014 desde o início do ano prometem sacudir o país nos dias dos jogos da Copa do Mundo. As manifestações englobam muitas contestações, mas, no contexto do mundial estão relacionadas, principalmente, com o investimento em obras para o evento em detrimento de outras necessidades latentes do país.
Amanda Couto de Medeiros, do Comité Popular dos Atingidos pela Copa 2014, confirma os actos previstos. "Não vai ser um momento de retroceder naquilo que já foi feito. Não vai ser um momento de retrocesso político no que já estamos reivindicando. Com criatividade, com uma luta de ideias e ideais e não de violência, mas com certeza, lutas, isso vai ter.
Nas ruas, a maioria dos brasileiros não discorda dos protestos prometidos quando os olhos do mundo estarão voltados para o Brasil. O designer Hélio Souza, desabafa: "Você vê a educação está uma porcaria, a saúde também. Eles investem bilhões em estádios e o resto fica para trás. Para mim o padrão FIFA deveria ser padrão saúde e educação".
Arthur Campos Rodrigues revela porque a Copa causou revolta. "Porque eles estão focando no ramo que não é para focar. Poderiam ter feito em outro lugar, a gente ia curtir a Copa, o Brasil talvez até ganharia e a gente investiria em transporte, saúde".
O administrador de empresas Jonas Jeffereson de 33 anos, diz porque é favorável aos protestos. "Porque o dinheiro que foi gasto na Copa do Mundo deveria ter sido gasto em outras coisas: saúde, educação e transporte".
Mas, apesar de defender os protestos, nas ruas, todos pedem movimentos pacíficos como explica Hélcio Martins Barcelos. "Protestos não. Eu acho que a pessoa protestar é uma coisa muito pesada. Acho que a pessoa tem que manifestar a sua insatisfação com alguma situação que o Brasil passa. Mas, a palavra protesto é muito carregada e traz outras coisas agregadas. Manifestação eu sou favorável, desde que seja dentro dos limites favoráveis".
O estudante, Fábio Antônio da Silva, 18 anos, também defende que, desde que seja de forma pacífica, há muito o que contestar."Corrupção na política, saúde pública, aumentos de preços estrondosos".
Lucas Gomes Vieira Silva também espera os protestos sem violência. "Sim, desde que não seja manifestações com brigas, quebrando as coisas. Manifestações pacíficas eu sou a favor. Porque foi investido muito dinheiro na Copa que poderia ter sido investido em outras coisas, saúde, nas escolas. Esse dinheiro poderia trazer mais benefícios ao Brasil".
A poucos dias início da Copa, governo e parlamentares tentam aprovar regras para reprimir o chamado vandalismo durante os protestos. O senador Pedro Taques explica que uma das propostas é alterar pontualmente o código penal brasileiro. " Para aumentar a pena do delito de dano ao patrimônio, qualificando também o homicídio se for praticado em eventos com muitas pessoas, como manifestações, aumentando a pena de crimes contra a integridade física da pessoa, lesão corporal, também se for em manifestações. Estamos trazendo a agravante genérica para a utilização de máscaras nestes eventos".
O ministro brasileiro da Justiça José Eduardo Cardoso garante que o governo está preparado para as manifestações nas ruas, mas não vai aceitar excessos. "Nós não queremos abusos, abusos praticados por pessoas que querem usar as manifestações para a prática de atos ilícitos e abusos por parte de autoridades policiais ou quaisquer autoridades".