BISSAU —
Estudantes guineenses das Escolas Publicas realizaram esta manhã uma vigília frente a Presidência da Republica como sinal de protesto contra o silêncio que reina em volta da greve no sector da Educação, que já vai na terceira semana.
Os alunos foram recebidos pelo Chefe de Estado de Transição, Manuel Serifo Nhamadjo, que promete ajudar na resolução do problema.
Sem dúvidas, o sector do ensino guineense encontra-se paralisado. Não há aulas e os alunos das Escolas Públicas muito afectados pela greve das duas centrais sindicais da Educação (SINAPROF e SINDEPROF) foram hoje dizer ao Presidente da Republica que estão preocupados com a situação.
Uma situação que deixa o Governo, por enquanto, passivo num virar de costas com os sindicatos.
Até as primeiras horas de hoje não se registou qualquer sinal de negociações sobre os pontos apresentados por SINAPROF e SINDEPROF, como razões de fundo da presente paralisação.
Entre estas razões, referências para pagamentos de atrasados salariais aos professores contratados, subsídios de isolamento, assim como mudanças de letras e implementação do diploma sobre a carreira docente, aprovado desde 2011.
São velhas revindicações que os sucessivos Governos têm relegado para outras opções, contradizendo assim aos discursos públicos que apontam a Educação como uma das mais destacadas prioridades.
Entretanto, a greve em curso foi convocada para trinta dias e acontece numa altura em que se regista uma grave ausencia de sintonia entre o Ministro da Educação e o Secretário de Estado do Ensino, que já confrontaram-se publicamente em várias situações, sobretudo nas nomeações dos responsáveis de estruturas regionais do sector educativo.
Os alunos foram recebidos pelo Chefe de Estado de Transição, Manuel Serifo Nhamadjo, que promete ajudar na resolução do problema.
Sem dúvidas, o sector do ensino guineense encontra-se paralisado. Não há aulas e os alunos das Escolas Públicas muito afectados pela greve das duas centrais sindicais da Educação (SINAPROF e SINDEPROF) foram hoje dizer ao Presidente da Republica que estão preocupados com a situação.
Uma situação que deixa o Governo, por enquanto, passivo num virar de costas com os sindicatos.
Até as primeiras horas de hoje não se registou qualquer sinal de negociações sobre os pontos apresentados por SINAPROF e SINDEPROF, como razões de fundo da presente paralisação.
Entre estas razões, referências para pagamentos de atrasados salariais aos professores contratados, subsídios de isolamento, assim como mudanças de letras e implementação do diploma sobre a carreira docente, aprovado desde 2011.
São velhas revindicações que os sucessivos Governos têm relegado para outras opções, contradizendo assim aos discursos públicos que apontam a Educação como uma das mais destacadas prioridades.
Entretanto, a greve em curso foi convocada para trinta dias e acontece numa altura em que se regista uma grave ausencia de sintonia entre o Ministro da Educação e o Secretário de Estado do Ensino, que já confrontaram-se publicamente em várias situações, sobretudo nas nomeações dos responsáveis de estruturas regionais do sector educativo.