A Igreja Católica moçambicana exigiu o fim imediato das hostilidades e dos confrontos armados que já resultaram na morte de várias pessoas nas últimas duas
semanas.
A liderança católica mostrou-se por outro lado, uma vez mais, disponível para mediar o conflito e exigiu que a Renamo e o governo transformem os seus discursos de vontade para o diálogo em acções concretas.
Os bispos católicos criticaram o uso de armas para a resolução do diferendo e frisaram que ninguém deve usar o nome do povo para justificar as suas acções militaristas.
“Afirmamos que ninguém pode invocar o povo ou encontrar nele legitimidade para defender pelas armas interesses de grupos ou pessoas” disse Dom João Carlos, Bispo Auxiliar da Igreja Católica, em conferência de imprensa em Maputo.
Depois de analisarem o ambiente político-militar que se encontra mergulhado o país, os líderes católicos atribuíram ao Presidente da República, Armando Guebuza, toda a responsabilidade para parar com o que chamaram de espezinhamento da paz.
De forma cautelosa, aquela congregação religiosa comentou a recusa da Renamo em aceder ao convite de Guebuza que propunha um encontro, para amanhã em Maputo, com Afonso Dhlakama, e considerou que, objectivamente, as condições ainda não estão para a sua realização e sucesso.
“Há garantias e condições prévias que devem ser criadas e que cabe às partes definirem, contudo, nós defendemos que é preciso garantir questões como a segurança das partes e acautelar que, em caso de não haver resultados satisfatórios, ninguém seja detido. É preciso uma série de condições para que esse diálogo ocorra e não seja aproveitado o diálogo para outros fins” disse o Bispo Auxiliar de Maputo.
semanas.
A liderança católica mostrou-se por outro lado, uma vez mais, disponível para mediar o conflito e exigiu que a Renamo e o governo transformem os seus discursos de vontade para o diálogo em acções concretas.
Os bispos católicos criticaram o uso de armas para a resolução do diferendo e frisaram que ninguém deve usar o nome do povo para justificar as suas acções militaristas.
“Afirmamos que ninguém pode invocar o povo ou encontrar nele legitimidade para defender pelas armas interesses de grupos ou pessoas” disse Dom João Carlos, Bispo Auxiliar da Igreja Católica, em conferência de imprensa em Maputo.
Depois de analisarem o ambiente político-militar que se encontra mergulhado o país, os líderes católicos atribuíram ao Presidente da República, Armando Guebuza, toda a responsabilidade para parar com o que chamaram de espezinhamento da paz.
De forma cautelosa, aquela congregação religiosa comentou a recusa da Renamo em aceder ao convite de Guebuza que propunha um encontro, para amanhã em Maputo, com Afonso Dhlakama, e considerou que, objectivamente, as condições ainda não estão para a sua realização e sucesso.
“Há garantias e condições prévias que devem ser criadas e que cabe às partes definirem, contudo, nós defendemos que é preciso garantir questões como a segurança das partes e acautelar que, em caso de não haver resultados satisfatórios, ninguém seja detido. É preciso uma série de condições para que esse diálogo ocorra e não seja aproveitado o diálogo para outros fins” disse o Bispo Auxiliar de Maputo.