O primeiro-ministro da Guiné-Bissau admitiu que o antigo Chefe-de-Estado da Armada Bubo Na Tchuto, condenado ontem nos Estados Unidos a quatro anos de prisão, deverá voltar ao país.
À saída de um encontro com o Presidente da República nesta quarta-feira, 5, Baciro Djá lembrou que Na Tchuto é um combatente da liberdade da Pátria.
“É uma responsabilidade do Governo da Guiné-Bissau velar pelos seus cidadãos e eu tenho a certeza absoluta que este combatente da liberdade da pátria retornará ao país, mais tarde ou mais cedo”, comentou Djá.
Antes da sentença de Bubo Na Tchutu, dois antigos colaboradores seus declararam-se culpados de conspiração para traficar droga para os Estados Unidos.
Tchamy Yala e Papis Djeme, detidos na mesma operação secreta da Agência Anti-Droga dos Estados Unidos (DEA) em águas internacionais próximas da Guiné-Bissau, tinha sido condenados a cinco anos e seis anos e meio de prisão, respectivamente.
O antigo Chefe de Estado-maior da armada guineense é culpado de tráfico de droga, para qual, recebia um milhão de dólares por cada operação, segundo a acusação.
O contra-almirante e seus colaboradores foram presos a 4 de Abril de 2013 pela DEA que durante meses seguia Bubo Na Tchuto, através de agentes disfarçados.