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Avanços e retrocessos marcam a luta contra a caça furtiva em Moçambique 


Marfim
Marfim

Moçambique tem celebrado avanços na luta contra a caça furtiva, mas as autoridades policiais e alfandegárias continuam a interceptar na rota do contrabando enormes quantidades de pontas de marfim e outros troféus de animais protegidos, tal é o caso de 4,8 toneladas deste material apreendido, na semana passada.

O material apreendido pelas Alfândegas de Moçambique estava pronto a ser exportado ilegalmente para o Dubai, disse a delegada da entidade na cidade de Maputo, Lavínia Macul.

“O exportador disfarçou ou camuflou as pontas ou pedaços de marfim dentro de sacos de milho e pôs também sacos de milho, mas, como as nossas unidades operativas funcionam, foi frustrada esta tentativa exportar, porque este é um produto proibido de exportação”, disse Macul.

Este caso surge poucos dias após um tribunal ter condenado a 30 anos de prisão o cidadão Chabane Adamuge Assuba, por ter abatido 42 leões, 20 elefantes e quatro rinocerontes.

Para o advogado da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), David Ucama, a condenação é um sinal de rigidez de Moçambique no combate cerrado a este tipo de crime.

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Mas persistem desafios no sentido de se evitar que os troféus apreendidos pelas as autoridades policiais regressem às mãos de criminosos. Há registo de que 813 quilos de pontas de marfim foram roubados entre abril de 2016 e abril de 2023 nos armazéns da Direcção Provincial de Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, e Sernic, ambos na cidade de Lichinga, província de Niassa, norte de Moçambique.

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