A igreja católica de Madalla próxima de Abuja foi o principal palco da violencia com 35 mortos.
O Papa Bento XVI na homilia de hoje condenou esses actos e qulificous de absurdo.
O atentado contra a igreja católica de Madalla nas imediações da capital nigeriana - Abuja teve lugar no final da missa de ontem Domingo. Segundo relatos de testemunhos citados pela agencia france-press as explosões provocaram o caos e a destruição da igreja. Trinta e cinco pessoas morreram no ataque atribuído a seita radical Boko Haram.
Um outro atentado teve como alvo uma igreja envagélica de Jos, capital do Estado de Plateau no centro do país. A explosão de uma bomba provocou a morte de um agente policial e o incendio de 3 viaturas, disse um porta-voz do governador estadual.
Outras explosões foram registadas em Damaturu a nordeste do país, onde um bombista suicida embateu-se com viatura contra um comboio de veículos dos serviços secretos, provocando a morte de dois agentes da ordem.
Ainda ontem Domingo, na cidade de Gadaka um engenho explosivo foi lançado contra uma igreja no momento da reunião de fiéis cristãos. O incidente não provocou vitimas.
Essas duas cidades do Estado de Yobe já tinham sido alvo de uma série de ataques no passado fim-de-semana, e reivindicados pela Boko Haram.
O presidente nigeriano Goodluck Jonnathan fez saber através de um comunicado a determinação do seu governo em condenar esses ataques e em traduzir em justiça os autores desses actos de violencia do fim-de-semana e outros do passado.
O Secretario-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon condenou firmemente as violencias e exprimiu a sua simpatia e condolencias ao povo nigeriano e as familias afectadas.
A Casa Branca, assim como os governos da Alemanha, França, Italia e Grã-Bratanha condenaram igualmente os ataques.
Esses atentados que foram de imediato condenados pelo Vaticano, são descritos como resultado de “um ódio cego e absurdo” e vêm na sequencia dos confrontos de Quinta e Sexta-feiras entre os membros da Boko Haram e as forças de segurança no nordeste do país, e teriam feito cerca de uma centena de mortes.