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Luanda: Fortes Chuvadas Fazem Dois Mortos


Luanda: Fortes Chuvadas Fazem Dois Mortos
Luanda: Fortes Chuvadas Fazem Dois Mortos

O balanço provisório feito hoje pelo Serviço de Protecção Civil e Bombeiros aponta para dois mortos e igual número de desaparecidos, em resultado da chuva da manhã de domingo, na capital angolana, Luanda.

O balanço provisório feito hoje pelo Serviço de Protecção Civil e Bombeiros aponta para dois mortos e igual número de desaparecidos, em resultado da chuva da manhã de domingo, na capital angolana, Luanda.

O porta-voz dos Bombeiros, Faustino Sebastião, disse que as vítimas mortais são dois menores de 12 e 16 anos que morreram na sequência do desabamento de uma parede e de um afogamento, registados nas comunas da Kinanga, no município da Ingombota, e numa vala de drenagem na Caope-A, na vila satélite de Viana.


Outros dois cidadãos, de idades aproximadas de 20 e 25 anos, são dados como desaparecidos, no município de Cacuaco, enquanto um outro de 12 foi salvo de um afogamento, na vala da Caope-A, em Viana.

A chuva deste domingo, que se abateu com grande intensidade sobre a cidade de Luanda e arredores, começou por volta das 11 horas e terminou cerca de três horas depois.

Acompanhada de fortes ventos, provocou, mais uma vez, a interdição parcial da Avenida do Kimakienda, também conhecida como estrada da Boa Vista, no sentido ascendente, que liga os municípios da Ingombota ao Sambizanga e Cacuaco.

Segundo a fonte, vários painéis publicitários e árvores foram destruídos, os quintais inundados e ruas intransitáveis nos vários bairros suburbanos, um cenário que se repete em menos de quinze dias.

Tal como aconteceu há duas semanas, os municípios do Cazenga, Rangel, Samba e Sambizanga, voltaram a ser os mais atingidos, sendo a única diferença, o registo de duas mortes contra 14 mortos que resultaram da primeira chuva.

Apesar de ter ocorrido num domingo, foi notória a ocorrência de congestionamentos no tráfego rodoviário como resultado alagamento das ruas.

Muitas viaturas foram arrastadas por fortes torrentes de água ou submersas.

Os bombeiros continuaram a trabalhar hoje, em colaboração com as administrações municipais e as comissões de moradores, na sucção das águas, nos locais onde é possível realizar o serviço, para melhorar a situação.

Quando da última chuva, o ministro do Interior, Sebastião Martins, tinha reunido de emergência a Comissão Nacional de Proteção Civil de Angola visando tomar “medidas de caráter excecional”, para “prevenir situações vindouras”, tendo em conta que as previsões apontavam para a continuação de elevada pluviosidade.

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