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África é o segundo mercado mundial de telemóveis


Telefonia móvel um sector florescente em África com cerca de 650 milhões de utentes
Telefonia móvel um sector florescente em África com cerca de 650 milhões de utentes

Relatório de Observatório Internacional apela aos governos a baixar as tarifas impostas as companhias de telecomunicações

O observatório mundial sobre a telefonia móvel num relatório recentemente publicado indicou que a Africa é actualmente o segundo e mais importante mercado dos telemóveis no mundo.

O documento encouraja os governos africanos a abrirem o mercado das telecomunicações e a baixar os impostos do sector de forma a permitir a expansão da rede de telemóveis em Africa e estimular o crescimento económico e o desenvolvimento social.

Crescimento exponencial de receitas

O continente africano atingiu um tal nível com a taxa de penetração da rede móvel a atingir 649 milhões de aderentes – mais de 50 por cento - durante o quarto trimestre de 2010. Durante os 5 ultimos anos o número de clientes em Africa aumentou anualmente de cerca de 20 por cento, e deverá atingir os 735 milhões de utilizadores antes do fim de 2012.

Os serviços de telefonia móvel em Africa rendem aproximadamente 56 mil milhões de dólares ou seja 3,5 por cento do Produto Interno Bruto, dos quais 49 mil milhões provêm directamente das companhias telefónicas.

Segundo os estudos do Banco Mundial, ficou provado que existe uma relação directa entre a taxa de penetraão dos telemóveis e o PIB. Nos países em desenvolvimento existe um aumento de 0,83 por cento do PIB nacional em cada aumento de 10 por cento das taxas de penetração da telefonia móvel. Este sector contribui nas receitas governamentais com 15 mil milhões de dólares e um florescente mercado de emprego. Apenas no ano de 2010 cerca de 5,4 milhões de pessoas conseguiram o emprego directo ou indirecto no sector da telefonia móvel.

Todavia o observatório de telefonia móvel no mundo estima que existe ainda um importante potencial não explorado. Trinta e e seis por cento de africanos em 25 países descritos como os mais importantes do mercado da telefonia móvel ainda não têm acesso aos telemóveis. As estimativas mostram que se a taxa de penetração for de 100 por cento, o PIB poderá registar um aumento de 35 mil milhões de dólares – um aumento de 2 por cento – mas apenas se os companhias de telecomunicações e governos colaborarem no sentido de facilitar o acesso aos telemóveis à toda a população africana.

Ns países africanos em que foram dado menos atenção aos serviços de telefonia móvel em relação por exmplo à Europa, as Américas e Asia, indica o estudo esta situação travou assim a conexão à grandes regioes rurais. O acesso a tecnologias 3G é descrita como essencial para permitir a indústria de telecomunicações o papel de catalisador de crescimento.

Por outras palavras os governos africanos deviam reduzir as taxas da industria de telofonia movei afim de aumentar a vulgarização e aumentar as receitas publicas. Novamente Eduardo Ferro com mais pormenores…

Casos de sucesso

Em 2009 a venda de telefones móveis aumentou por exemplo em 200 por cento no Quénia quando o governo aboliu o imposto de venda de 16 por cento sobre os telemóveis. Em 2011 a contribuição através de impostos de operadores móveis era tres vezes mais importante que em 2009 e o sector tinha gerado 8 por cento do PIB do país.

A Nigéria é também um caso de sucesso, uma vez que um grande número de aderentes do serviço movel no continente encontra-se nesse país. Mais de 93 milhões de clientes, que no contexto africano representa 16 por cento do total de utentes.

A Africa do Sul é graças a sua infraestrutura um país de referência em matéria de serviço de banda larga com 6 por cento de clientes, seguida do Marrocos com 2,8 por cento.

Ainda assim o Quénia ocupa a posição de primeiro plano com 8,5 milhões de utilizadores de serviços de transferencias monetárias e de operações bancárias através de telefone móvel. A companhia Safaricom e o The Equity Bank trabalham em parceiria para fornecer aos clientes um serviço chamado de M-Kesho que permite poupar dinheiro, obter serviços de seguro e micro-créditos.

Procedendo assim, os países africanos estariam a fornecer não apenas os serviços de comunicação como também bancários, de saúde e educação à sua população contribuindo para a riqueza e o desenvolvimento economico do conitnente, conclui o relatório do observatório mundial de telefonia móvel.

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