A secretária de Estado americana, Hillary Clinton chegou de surpresa a Trípoli, naquela que é a primeira deslocação de um responsável norte-americano ao país desde a queda do regime de Moammar Gadhafi.
Na agenda da visita, o apoio ao governo de transição e, sobretudo, um estreitamento com o país, um dos principais produtores petrolíferos da região.
Durante a breve estadia no país, rodeada por fortes medidas de segurança, a secretária de Estado norte-americana encontrou-se com o presidente do Conselho Nacional de Transição, e o primeiro-ministro em funções, Mahmoud Jibril.
Numa conferência de imprensa com Jibril, Clinton afirmou sentir-se honrada por se encontrar na Líbia libertada e um privilegio ver nascer uma nova Líbia.
A diplomata norte americana ofereceu milhões de dólares para ajudar à reconstrução do país, ajuda que vai desde equipamento militar a programas educacionais e económicos, cuidados médicos para combatentes feridos.
Washington tenciona também aumentar as bolsas de estudo atribuídas a jovens líbios que queiram estudar nos Estados Unidos, promover o ensino da língua inglesa no país e apoiar o restauro de locais arqueológicos.
Entretanto, centenas de combatentes do governo líbio realizaram mais um ataque contra a cidade costeira de Sirte, um dia após terem capturado Bani Walid, o único outro reduto dos elementos fiéis a Gadhafi.
Os elementos pró Gadhafi têm estado acantonados numa pequena área de Sirte, onde as forças do Conselho Nacional de Transição têm tentado há semanas obter o controlo.
Responsáveis Conselho Nacional de Transição tem indicado que a captura da cidade natal de Gadhafi irá permitir-lhes declarar a libertação da Líbia.